O Flamengo concretizou a contratação do lateral-esquerdo Matías Viña, nesta sexta-feira (19.01). Aos 26 anos, o jogador, que era uma solicitação do técnico Tite, integra o clube como o segundo reforço para o ano de 2024, com a previsão de assinar um contrato quinquenal.
A efetivação do negócio demandou a presença do vice-presidente Marcos Braz e do diretor-executivo Bruno Spindel em Roma. O processo de aquisição do atleta implicou negociações em três esferas distintas: com o jogador e seus agentes; com o Sassuolo, clube italiano ao qual Viña estava vinculado por empréstimo; e com a Roma, detentora dos direitos econômicos do jogador.
A negociação se prolongou devido à resistência da equipe romana em reduzir sua exigência inicial de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 53,3 milhões). A proposta inicial do Flamengo, de 6 milhões de euros (cerca de R$ 32,1 milhões), foi posteriormente ajustada para 8 milhões de euros (em torno de R$ 42,8 milhões), acrescidos de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,3 milhões) em bônus por conquistas específicas: 50% em caso de título no Campeonato Brasileiro e 50% na Copa Libertadores.
Viña, que se tornará o quarto uruguaio do plantel rubro-negro, ao lado de De la Cruz, Arrascaeta e Varela, possui em seu currículo títulos como o Campeonato Paulista, a Copa do Brasil e a Libertadores de 2020, conquistados com o Palmeiras. Na Roma, foi titular em 37 partidas em sua primeira temporada, sagrando-se campeão da Conference League, embora tenha perdido espaço no final.
Enquanto celebra a contratação de Matías Viña, o Flamengo mantém sua busca no mercado por mais dois atletas, um zagueiro e um atacante de lado, com Léo Ortiz e Luiz Henrique figurando como prioridades. Contudo, enfrenta desafios nas negociações com o Bragantino e o Betis, respectivamente, clubes aos quais os jogadores estão atualmente vinculados.
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