O atacante do Al-Hilal, Neymar Junior, 31 anos, enfrenta acusações de trabalho não declarado durante seu tempo no PSG, na França. Conforme a empregada doméstica brasileira relatou nesta terça-feira (14.11), ela trabalhava sete dias por semana, sem concessão de férias, horas extras, e ainda era encarregada de cortar as unhas dos companheiros do atacante.
À publicação francesa Le Parisien, a brasileira relatou que desempenhou suas funções entre janeiro de 2021 e outubro de 2022, em um emprego não registrado, e atualmente está buscando uma indenização de 368 mil euros (aproximadamente R$ 1,9 milhões, na cotação atual).
Conforme informações do portal, a empregada brasileira documentava suas horas extras em um caderno, recebendo 15 euros líquidos por hora e cumprindo uma carga horária de quase 70 horas semanais. Ela destacou ainda que teve que trabalhar até 15 dias antes do nascimento prematuro de seu quarto filho, sem o devido acompanhamento médico.
Diante de dificuldades financeiras, a brasileira conta com o suporte de organizações beneficentes como "Secours populaire" e "Restos du coeur". De acordo com a defesa da empregada doméstica, após tentativas de um acordo amigável com Neymar que não receberam resposta, ela optou por levar o caso ao tribunal trabalhista e ameaça denunciar à justiça criminal francesa.
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