Um novo documento aponta que mais 12 empresas foram arroladas na ação judicial pelo pagamento do seguro de voo da Chapecoense. A tragédia deixou 71 mortos e completa cinco anos em novembro.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a empresa Tokio Marine Kiln não era a única resseguradora do voo LaMia (responsável pelo transporte aéreo), sendo que outras 12 corporações foram apontadas como resseguradoras e/ou agentes gestores para o pagamento do seguro. A ação tramita na Justiça de Londres.
Em dezembro de 2020, a Justiça britânica estimou o valor de US$ 844 milhões (R$ 4,77 bilhões na cotação atual), além de juros, para a indenização de familiares de vítimas e sobreviventes do acidente. Porém, a empresa Tokio Marine pediu a suspensão do processo alegando que outras responsáveis pelo seguro de voo da Chapecoense fossem inseridas nos autos.
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Ainda de acordo com o Folha de São Paulo, as resseguradoras afirmam que a LaMia transgrediu o contrato quando decidiu voar para a Colômbia, país apontado como exceção territorial. A Aon, uma corretora envolvida na ação, alega que não é sua atribuição pagar a apólice.
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