Paulo Nunes chegou ao Timão em 2001, justamente para ocupar a vaga do irreverente Dinei, que havia sido negociado com o Mogi Mirim. Apesar das inúmeras vezes em que se enfrentaram, o talismã da fiel diz que manteve uma forte amizade com Paulo Nunes.
— Quando o Paulo foi pro Corinthians eu já tinha saído, mas ele é meu amigo. A gente vai pro samba junto. Ele é um amigão, gente boa.
Com passagens por Inter, Cruzeiro , Guarani, Portuguesa, entre outros, Dinei não considera um erro a ida de Paulo Nunes para o Corinthians, mas diz que jamais atuaria no rival devido à sua identificação com as arquibancadas.
— Eu não jogaria no Palmeiras, porque, antes de ser jogador profissional, eu era da Gaviões. Fui o primeiro torcedor a sair da arquibancada e jogar. Então, por eu ter sido gavião, as outras torcidas organizadas já iam querer me matar.
Segundo Dinei, no entanto, Paulo Nunes foi profissional e tomou uma atitude normal na carreira de um jogador.
— O Paulo Nunes era identificado com o Palmeiras, mas já tinha jogado no Grêmio, no Flamengo, era um pouco diferente do meu caso.
Em sua passagem pelo Corinthians, Paulo Nunes conquistou o Paulistão de 2001, mas passou a maior parte do tempo na reserva do jovem Ewerton. Após seis meses, ele deixou o clube com 25 jogos e apenas quatro gols (segundo o Almanaque do Corinthians, de Celso Unzelte).
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