Neymar, chega mais. Sabemos que você nunca vai admitir que a seleção brasileira depende de seu futebol para ser hexacampeã. Mas, cá entre nós, você também sabe que é o craque, a referência, a maior esperança. É injusto colocar tudo sobre seus ombros, verdade. É um garoto de 22 anos, mas com experiência de 35, como disse o Felipão. Gostamos de te ouvir na última quarta-feira. Gostamos da ideia de jogarmos, como você disse, "no quintal de casa".
Então, resolvemos mostrar a você porque achamos que será o nome do jogo nesta sexta-feira, contra a Colômbia. A partir das 17h, o Castelão e toda a cidade de Fortaleza verão Neymar. Gostamos de saber que você enfrenta os adversários como se fossem amigos. Que nos perdoe o ótimo James Rodríguez, mas achamos que você é quem vai tirar uma com ele no fim do jogo.
Neymar, você fala há anos que esse era seu sonho. Não é só seu. É de outros tantos milhões. Por isso, resolvemos mostrar como você pode resolver essa parada. Como costumam dizer entre seus parças: "É tóis!".
O primeiro gol da seleção brasileira nesta Copa do Mundo foi marcado por Neymar. De fora da área. O atacante brasileiro é um dos que mais arrisca de longa distância. Contra a Croácia, na Arena Corinthians, o camisa 10 empatou a partida com um belo chute colocado, após roubada de bola e passe de Oscar. Não adiantou o goleiro pular e se esticar, a bola entrou no cantinho e balançou a rede.
Falta é com Neymar. Pênalti também. E a maioria dos escanteios é ele quem cobra. A bola parada da Seleção depende quase sempre do atacante. Não é à toa que todos os gols dessa forma na era Felipão saíram dos pés do craque. Ou na conclusão ou na assistência. Nesta Copa, David Luiz marcou pela primeira vez com a camisa amarela num cruzamento seu, contra o Chile.
Neymar é, sem dúvida, o jogador mais talentoso da seleção brasileira. Velocidade e habilidade ajudam muito nisso. É com o camisa 10 que o Brasil cria suas melhores chances, suas jogadas mais importantes e perigosas. Na Copa do Mundo, já mostrou seu repertório contra Croácia, México, Camarões e Chile. Foram dribles passando a bola por baixo das pernas, chapéus, giros de corpo, repertório vasto o bastante para fugir da marcação e forçar o adversário a fazer algumas faltas que podem criar oportunidades de gol.
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