Depois de mudanças, polêmicas e incertezas, enfim a Copa América vai começar. Dono da casa, o Brasil abre a competição neste domingo, às 18h, diante da Venezuela, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
O jogo é válido pelo Grupo B, que também conta com Colômbia, Equador e Peru. Todos se enfrentarão e somente o último colocado não se classificará para as quartas de final.
Atual campeã (ganhou também em casa, em 2019), a seleção brasileira teve a sua participação na Copa América sob risco. Nos últimos dias, os jogadores discutiram um possível boicote ao torneio, mas decidiram jogá-lo.
O Brasil tem nove títulos da competição, atrás da Argentina, que tem 14, e do Uruguai, que já venceu 15. Paraguai, Chile e Peru ganharam duas vezes cada, enquanto Colômbia e Bolívia, apenas uma vez. Dos países sul-americanos filiados à Conmebol, Equador e Venezuela são os únicos que nunca levantaram a taça.
A seleção brasileira vem embalada por sete vitórias consecutivas e tem ótimo retrospecto diante dos venezuelanos, que só ganharam uma vez em 26 confrontos. Foram 22 triunfos do time canarinho e três empates.
Por conta da pandemia de coronavírus, a Copa América será disputada sem a presença de público.
Brasil - Técnico: Tite
A Seleção terá três mudanças na escalação em relação à partida contra o Paraguai, na última terça-feira, pelas Eliminatórias. O goleiro Alisson, o lateral-esquerdo Renan Lodi e o meia Lucas Paquetá voltam a ser titulares nas vagas de Éderson, Alex Sandro e Roberto Firmino.
Tite já afirmou que pretende usar a Copa América para fazer observações e pode fazer mais trocas nas próximas partidas.
Embora recuperado de lesão muscular na coxa esquerda, o zagueiro Thiago Silva começará o duelo no banco de reservas.
Desfalque: Ninguém
Venezuela - Técnico: José Peseiro
A Vinotinto foi afetada por um surto de Covid-19 antes da estreia na Copa América. 13 membros da delegação venezuelana, entre jogadores e membros da comissão técnica, testaram positivo para o coronavírus.
Por conta disso, a Conmebol decidiu mudar o regulamento do torneio e retirou o limite de cinco substituições por Covid-19 na lista final de convocados. Depois da alteração, a Venezuela convocou 15 atletas.
O nome dos infectados não foi revelado pela Federação Venezuelana.
Na sexta-feira, a Vinotinto já havia informado que o meia Tomás Rincón, capitão da equipe, não viajou ao Brasil por ter apresentado sintomas gripais e mal-estar físico.
Com tantas incertezas, nem mesmo a imprensa venezuelana foi capaz de esboçar uma provável equipe titular. Na terça-feira, a escalação no empate em 0 a 0 com o Uruguai foi: Graterol, Ferraresi, Chancellor, Villanueva e Rosales; Moreno, Rincón, Alex González e Otero; Savarino e Josef Martínez.
A Venezuela é a penútima colocada das Eliminatórias da Copa, com quatro pontos em seis rodadas.
Desfalques: Tomás Rincón (sintomas gripais) e outros jogadores, sem nomes revelados, com Covid-19.
Árbitro: Esteban Ostojich, do Uruguai.
Auxiliares: Carlos Barreiro e Martin Soppi, ambos do Uruguai.
Quarto árbitro: Gery Vargas, da Bolívia
VAR: Julio Bascuñan, do Chile
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