A meio-campista Ana Vitória, natural de Rondonópolis, (215 km de Cuiabá), fez história ao se tornar a primeira atleta do município a garantir uma medalha olímpica nos jogos de Paris. Com a seleção brasileira de futebol feminino avançando para a final olímpica contra os Estados Unidos, o Brasil já assegurou a medalha de prata.
No jogo semifinal contra a seleção espanhola, Ana Vitória começou no banco, mas sua entrou em campo, garantindo a vitória brasileira por 4 a 2. O Brasil enfrenta os Estados Unidos no próximo sábado (10.08), às 11h (horário de MT), no Parque dos Príncipes.
Ana Vitória, conhecida carinhosamente como Aninha, iniciou sua trajetória no futebol aos 13 anos, jogando pelo Mixto em Cuiabá. Sua dedicação e talento logo a levaram a atuar em clubes internacionais, culminando em sua atual posição no Atlético de Madrid, um dos principais clubes da Espanha.
Em suas redes sociais, Ana Vitória expressou a imensa alegria de disputar sua primeira participação em Jogos Olímpicos. "Que sensação indescritível poder disputar a primeira Copa do Mundo pelo nosso Brasil. Um sonho que agora é real", comemorou a meio-campista. Determinada, Ana não escondeu o objetivo maior: conquistar a medalha de ouro. "Estou focada no objetivo de conquistar a medalha de ouro. Desde os 13 anos, sempre mentalizei esse sonho olímpico. A primeira parte está quase concretizada, mas o maior sonho é focar na medalha de ouro e continuar trabalhando muito para isso."
A equipe comandada por Arthur Elias enfrentou a semifinal sem duas de suas principais jogadoras, Marta, suspensa, e Tamires, lesionada. Mesmo assim, o Brasil demonstrou uma performance dominante contra a Espanha, com estratégia de contra-ataques. O técnico Arthur Elias elogiou a determinação e a união das atletas. "Tenho muito orgulho dessas atletas terem feito um jogo desse nível e acreditado muito no que a gente propõe. A gente está muito unido e mostrando a capacidade que o futebol feminino brasileiro tem", disse o treinador em entrevista a Confederação Brasileira de Futebol.
A final contra os Estados Unidos pode reescrever a história, já que as norte-americanas foram as adversárias nas duas finais olímpicas anteriores em 2004 e 2008, onde o Brasil conquistou a prata. Desta vez, com a experiência de Marta de volta ao campo e a jovem promessa Ana Vitória determinada a fazer história, as expectativas são altas.
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