Faltando apenas 17 dias para as eleições de 2 de outubro, os candidatos a deputado têm intensificado a campanha em Várzea Grande. A "cereja do bolo" com 178.509 (cento e setenta e oito mil e quinhentos e nove) eleitores aptos a votar, segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso, os candidatos brigam pelos votos dos várzea-grandenses. Os quatro contam com apoio do prefeito Kalil Baracat (MDB).
Conforme as últimas pesquisas eleitorais registradas e divulgadas por alguns institutos do Estado, apontam que quatro candidatos estão despontando no município. O deputado Eduardo Botelho e Júlio Campos, ambos do União Brasil, Fábio Tardin – o Fabinho (PSB) e Juca do Guaraná Filho (MDB), os outros candidatos também pontuaram, porém, com percentuais reduzidos. A polarização, segundo as pesquisas divulgadas, está entre os quatro postulantes, destes, apenas Botelho pleiteia à reeleição.
Nas eleições de 2018, Botelho foi o mais bem votado em Várzea Grande, com 8.139 votos – o equivalente a 6,7% - e o então candidato Kalil Baracat ficou em segundo lugar com 7.416 – ou seja 6,19% dos votos.
Nestas eleições, a meta dos candidatos com maior identificação com o eleitorado várzea-grandense é sair do município com, no mínimo, 10 mil votos. Contudo, especialistas em política no município consultados pelo , apontam que é uma meta ousada e difícil de ser batida. Na opinião deles, no máximo, os candidatos podem sair do município com seis a oito mil votos.
“Muitos estão iludidos, porque acreditam que tem apoio de vereadores vão sair daqui com muitos votos, mas estão enganados, vereador sozinho não tem votos suficientes, são as lideranças, e muitas já estão comprometidas”, disse uma fonte que pediu para não se identificar.
Outra fonte política ouvida pelo , disse que a maioria dos candidatos fica girando em torno da Prefeitura – que deve ter cerca de 10 mil servidores. “Este número de eleitores não elege nenhum deputado. Eu tenho andando muito pelos bairros, e ninguém está preocupado com eleição. O máximo que os moradores têm conhecimento é sobre os candidatos a presidente da República, Lula e Bolsonaro, porque está polarizado entre os dois. Quando perguntamos sobre deputados, muitos nem sabe quem são. Se os candidatos não colocarem os pés no chão e fazerem o corpo a corpo, muitos sairão deste processo decepcionados e até frustrados”, externou a fonte.
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