A candidata ao Governo de Mato Grosso, Márcia Pinheiro (PV) avaliou em entrevista ao , que o juiz-membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Firenza, não entendeu seu pedido para quebrar os sigilos fiscais e bancário da família, bem como, das empresas que possuem nos últimos cinco anos.
O juiz indeferiu o pedido e ainda repreendeu dizendo que a “Justiça Eleitoral não pode ser utilizada para fins políticos". Ela justificou que o pedido teve objetivo de “parar” com os ataques do adversário, governador Mauro Mendes (União), candidato à reeleição.
Márcia afirmou que vai apresentar novamente o pedido após as eleições dando um fim a esse entendimento. “Talvez o juiz não tenha entendido qual era o objetivo disse, mas não tem problema nenhum, daqui 10 dias acaba as eleições e nós vamos continuar com a mesma condição para ele. Ou ele (Mauro) para de falar ou ele prova a honestidade dele”, disse Márcia Pinheiro.
Ela seguiu com as críticas ao adversário afirmando que ficou claro a desonestidade do adversário ao ignorar o desafio para disponibilizar o sigilo bancário da família e das empresas. “Estamos achando que ele não é, se não quer abrir, alguma coisa tem. Ele como homem público deveria ser o primeiro a querer fazer isso, como nós colocamos toda nossa vida à disposição da Justiça. Ele tem esse dever como homem público. Ele precisa explicar como um homem enriqueceu R$ 3 bi em apenas três anos e meio”, disse a candidata.
Márcia também retrucou as críticas do presidente estadual do União Brasil, Fábio Garcia, candidato a deputado federal, que chamou Emanuel mentiroso e covarde, destacando que de corrupção, Emanuel entende mais que ninguém em Mato Grosso.
“Ele teria que falar isso para ele, porque quem está no contrato do BRT não é minha família e sim a família dele. Então eu devolvo a ele. Eles que estão no contrato, não somos nós”, disse Márcia.
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