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Eleições 2022 Quinta-feira, 29 de Setembro de 2022, 16:07 - A | A

Quinta-feira, 29 de Setembro de 2022, 16h:07 - A | A

ÚLTIMO DEBATE:

Mauro reclama de “asneiras”, Márcia vê "conchavo”, Ritela e Moisés falam em fome e corrupção

O candidato Mauro Mendes lamentou que alguns candidatos adotou a postura de “falar um monte de asneira”

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

Os quatro candidatos ao Governo de Mato Grosso trocaram "farpas", insinuações de dobradinha e acusações de corrupção no último debate antes das eleições que ocorrem neste domingo (02.10). Estiveram no Grupo Gazeta nesta quinta-feira (29.09) os candidatos, Mauro Mendes (União Brasil) - candidato à reeleição -, a candidata Márcia Pinheiro (PV), Moisés Franz (Psol) e o pastor Marcos Ritela (PTB).

O candidato Mauro Mendes lamentou que alguns candidatos adotou a postura de “falar um monte de asneira”. Segundo ele, foram feitas muitas críticas de quem caiu de paraquedas e não conhecem Mato Grosso.

“Eu acho que a população percebe isso, não é à toa que estamos na frente nas pesquisas. É claro que tem problemas, mas tem soluções, tem coisas andando e algumas soluções levam tempo. Melhorar a Educação não é da noite para o dia, uma estrada você resolve em dois anos, na Educação se constrói com um tempo. Estamos na direção correta”, disse Mendes.

Mendes avaliou que os adversários continuam despreparados nos debates. Segundo ele, é um ruim para o cidadão dedicar o seu tempo para ouvir pessoas sem nenhum conhecimento e preparo para administrar a maior empresa que é o Governo do Estado.

“Ninguém se prepara em dois, três dias (...). Agora eu tenho que cumprir a democracia, são essas pessoas que se apresentaram. Procuro tratá-las respeitosamente, mas com a verdade. Tentei evitar essa história de acusações, mas do jeito vem, tem que voltar também, mas sempre com a verdade”, disse Mauro.

Entre as trocas de farpas, chamou atenção o momento em que a candidata Márcia Pinheiro insinuou que o candidato Moisés Franz estava de conchavo. Franz usou seu tempo para perguntas para falar da cassação de Neri Geller e questionar se Márcia lidera um Governo marcado por corrupção. “Sinto cheiro de conchavo!”, disse.

Ela aproveitou a oportunidade para mandar uma indireta ao governador Mauro Mendes. “Já que vocês se intitulam o paladino da moralidade, desafio o governador a mostrar seus sigilos bancários e fiscais”, disse.

“Estamos vendo a Polícia toda desmantelada, as escolas fechando. No meu Governo, escola nenhuma vai fechar. Vamos ganhar as eleições! Esse candidato vai perder, porque não tem sensibilidade, porque não olha para você que está desempregado. Vamos ganhar as eleições com o presidente Lula, para acabar com a miséria no Estado mais taxado do Brasil”, completou a candidata.

Márcia destacou em diversas oportunidades seu alinhamento com o candidato a presidência da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Ele me disse esta semana, Márcia, vamos tirar Mato Grosso dessa lama, desse caos social que se encontra.”

Já o candidato Moisés Franz rebateu a candidata Márcia durante entrevista à imprensa, por insinuar que estaria de conchavo com o governador Mauro Mendes. À imprensa, ele afirmou que o grupo político da primeira-dama de Cuiabá está constantemente na mídia sobre corrupção.

“O coordenador de campanha dela, esposo dela, é conhecido nacionalmente pelo paletó”, disse o candidato, apontando a incompetência da candidata no combate a fome em Cuiabá e a incompetência do atual governador em não ajudar.

Já o candidato pastor Marcos Ritela (PTB) criticou o caos em Mato Grosso. Segundo ele, está na campanha ao Governo para combater a fake news. “Parece que estamos vivendo em um Estado a mil maravilhas, mas a fome está predominando, a Educação está uma decepção, a Saúde nem se fala. Estamos vivendo um caos e se prega um Estado de mil maravilhas”, criticou.

Sobre os embates com o governador Mauro Mendes, Ritela negou que se trata de uma estratégia. Ele afirmou que representa “as pessoas que não comem picanha no final de semana”.

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“Estamos vivendo uma época difícil no Estado, 20% da população está vivendo com R$ 89,00, nunca houve isso em Mato Grosso. As pessoas estão morrendo nos corredores dos hospitais. Vim aqui representar esse povo que está passando necessidade, a dona de casa, a mulher que está sendo violentada, que não tem uma segurança, que não conta com um plano para ingressar no mercado de trabalho, porque o atual Governo não gosta de gente, gosta de número e números não curam, não restauram e não mudam nada”, disse o candidato.

Ritela também lembrou à época que não tinha condições de comprar gás de cozinha e fazer a alimentação. “Acendi várias vezes graveto, quando a igreja ficou sabendo, eu não saio por aí falando que estou passando fome, estou passando necessidade, mas quando ficaram sabendo foram lá e me deram apoio, me deram cesta básica, estenderam a mão para mim”, disse.

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