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Eleições 2022 Quarta-feira, 12 de Outubro de 2022, 08:27 - A | A

Quarta-feira, 12 de Outubro de 2022, 08h:27 - A | A

Campanha

Márcia reitera apoio ao Stopa em 2024 e avalia que foi “violentada politicamente”

Mesmo sendo derrotada, Márcia avalia o pleito como uma ótima experiência e agradeceu os 267.172 votos obtidos

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV) avaliou que foi “violentada politicamente” no final da campanha eleitoral ao Governo do Estado, em razão das decisões judiciais que tiraram todos os seus programas eleitorais do ar. Márcia também comentou seu apoio ao candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bem como, destacou os planos para o pleito municipal de 2024. 

“Infelizmente, no final da campanha, eu fui violentada politicamente - lógico que temos que respeitar a decisão da Justiça. Temos que acatar, mas é obvio que eu fui violentada politicamente, porque cortaram todas as minhas inserções, meus programas, fiquei com alguns minutos no último programa. Poderia ter aplicado multa, mas não, foi tirado todos os meus programas do ar. Fiquei bastante chateada com isso”, reclamou.

Mesmo sendo derrotada, Márcia avalia o pleito como uma ótima experiência e agradeceu os 267.172 votos obtidos, bem como, garantiu atuar em favor das mulheres. Ela relatou que conheceu as necessidades do povo mato-grossenses em suas andanças e declarou que está com saudade. 

Fiquei muito feliz. Essa é a primeira vez que disputei um cargo eletivo e foram somente 35 dias de campanha

“Eu saí com uma grande experiência disso tudo, quero aqui aproveitar e agradecer todos os votos que eu tive. Inclusive fui muito bem votada aqui em Cuiabá e vamos continuar firmes, com propósitos e continuar defendendo as mulheres, principalmente. (...) Estou com saudade para falar a verdade, você viaja conhece muita gente de bem. Muita gente necessitada, a gente fica triste com a realidade no interior, com muitas regiões abandonadas.”

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Questionada sobre a eleição à Prefeitura de Cuiabá em 2024, Márcia afirmou que não poderá disputar o pleito em razão da legislação eleitoral. Neste caso, o marido, prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), teria que renunciar seis meses antes do pleito. “Queremos trabalhar o nome do vice-prefeito Stopa, eu nem posso colocar meu nome”, disse.

Indagada sobre vice, Márcia completou: “Não tenho nada pensado nisso. Até porque tem uma semana que acabou a eleição, eu acho que posso contribuir muito mais ajudando do que sendo. Então não tem nada neste sentido”, destacou Márcia.

Embora tenha respondido, Márcia reiterou que até o dia 30 de outubro, seu foco e do filho, deputado federal reeleito, Emanuelzinho (MDB), é a eleição do ex-presidente Lula (PT), que disputa o segundo turno contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, ainda não garantiu o apoio do esposo, Emanuel Pinheiro (MDB) ao presidenciável. "Ele vai se posicionar, sim, nos próximos dias. Ele está conversando com as lideranças que o acompanha, eu e Emanuelzinho estamos na torcida, estamos lá no ouvido dele", disse Márcia lembrando, que Emanuel foi o único prefeito que reconheceu a ajuda feita pelo atual presidente Jair Bolsonaro aos municípios. 

Contudo, Márcia afirma que muito ainda precisa ser feito pelo social. Segundo ela, as ideologias em relação aos social, aproximou o apoio. "O que focamos sempre na área social é o que o presidente Lula tem de mais forte no Governo dele. Ele fez muito pelo social." 

 

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