A presidente internacional da Virada Feminina, Marta Livia Suplicy se uniu nesta quinta-feira (22.09) à campanha da candidata ao Governo de Mato Grosso, Marcia Pinheiro (PV). Ela é militante pelo empoderamento feminino e políticas públicas para mulheres.
“A Márcia é um exemplo, já é embaixadora da virada feminina e nós temos uma fala muito forte: não adianta dizer estamos juntas, isso é um hashtag, mas a realidade é você de São Paulo, de suas atribuições e vir aqui pegar na mão da Márcia Pinheiro. Porque? Além de admirá-la, ela é uma grande líder e tenho certeza que se for dada a oportunidade do Governo para Márcia vamos ter uma história completamente nova, um capítulo novo ao Estado de Mato Grosso”, destacou a militante.
Não somos só amigas da Márcia Pinheiro, a Virada Feminina tem braços internacionais
Marta Livia Suplicy afirmou que sua vinda ao Estado de Mato Grosso é ajudar especificamente a candidatura de Márcia Pinheiro 43. “Vou gravar vídeos, vou fazer corpo a corpo, vou para rua pela Márcia, vamos fazer a caminhada feminina. Eu conclamo todas as mulheres que levem a moça do salão, do açougue, da farmácia para entender que é só com a mobilização feminina que a gente vai construir realidade.”
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Sobre os ataques sofridos pela candidata ao Governo na reta final da campanha, Marta Livia Suplicy relatou que vê o cenário com muita preocupação. Segundo ela, Márcia sofreu violência moral e verbal.
“Eu estava conversando com a Márcia, ela falou: eu não sou pessoa de revidar, quando eu olho para essa ofensa – porque ela está sofrendo violência moral e violência verbal – inclusive violência moral está incluída dentro da lei Maria da Penha e a violência psicológica que é pior ainda, num momento de reta final ela tem a integridade”, destacou.
Segundo a militante pelo empoderamento feminino, Márcia não quer somente trazer esse olhar assistencialista para gestão estadual, quer trazer resultados para questões sociais com a formação de uma equipe técnica na gestão. Ela conta que Márcia Pinheiro se colocou no lugar de outras mulheres.
“Ela falou: você sabe o que me preocupa mais Marta: é com esta mulher que está dentro de casa hoje sofrendo violência verbal e violência psicológica eu me senti no lugar dela. Então, eu tenho muito mais responsabilidade hoje na construção de políticas públicas efetivas para o enfrentamento a violência”, disse.
Livia Suplicy disse que Márcia não se sentiu abalada pela “pecha de cara de pau” intitulada pelo adversário, mas a agressão verbal chamou atenção da candidata para a realidade de outras mulheres que estão em casa sendo agredidas verbalmente, mas acabam “engolindo” para não desestruturar a família.
A militante afirma ser contra as declarações que separam homens e mulheres. Para a presidente internacional da Virada Feminina, todos têm que andar juntos coletivamente.
Ela chamou atenção da fala da candidata em favor da família. “Não do homem, da mulher, da porrada. Não! Eu gosto dessa fala da família, mas acredito que não é nem um machismo, mas uma falta de credibilidade nas candidaturas femininas. Você vê isso na distribuição de verbas partidárias, nas oportunidades, na falta de espaço, inclusive nas candidaturas laranjas. Então, eu acredito que falta sim: nós não somos cotas, somos responsabilidade coletiva”, disse a militante.