A primeira-dama de Cuiabá e candidata ao Governo, Márcia Pinheiro (PV), ao votar na manhã deste domingo (02.10), no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), afirmou que está esperançosa em levar a eleição para o segundo turno, e que foi “cerceada politicamente” durante o pleito.
Márcia declarou que encerra a campanha neste primeiro turno com sentimento de gratidão e de abrir caminho para outras mulheres poderem disputar cargos políticos. “Sentimento de gratidão. Agradecer primeiramente a Deus pela oportunidade que me concedeu, com muita fé e coragem de disputar essa eleição a favor do povo, para os mais humildes, para quem realmente precisa e para nossas mulheres. Mostramos, através da minha candidatura, que a mulher pode sim disputar o cargo de governadora do Estado. Que pode sim mostrar seu empenho, seu trabalho, sua coragem. Estamos muito felizes. Hoje é uma festa democrático e que todos possam exercer a cidadania, é isso que nós queremos. [...] Queremos dar esperança para aqueles que mais precisam, mais humildes e aqueles que infelizmente estão passando fome em Mato Grosso. Era isso que nós mantivemos em pé nestes 35 dias”, disse.
A candidata se mostrou esperançosa em levar o pleito para um segundo turno, e disparou que tem “obrigação” de vencer as eleições o governador e candidato à reeleição, Mauro Mendes (União).
“Quem tem obrigação de ganhar é ele. Ele que está aí, infelizmente há quatro anos, e nós fizemos o que deveríamos ter feito. Nós fomos a candidata do presidente Lula ao Governo do Estado e ele postou no Twitter seu apoio a mim e ao Neri Geller. Nós ainda estamos esperançosos e acredito que vamos para o segundo turno”, disse.
Ela acrescentou: “Eu acho que de certa maneira fui cerceada politicamente. Decisões da justiça a gente respeita e acata, mas como cidadã, na minha opinião houve um pouco de excesso até porque nós falamos e mostramos é real, tem como provar. Então eu me senti injustiçada politicamente”.
Ao final, falou do apoio do candidato à Presidência da República, Lula (PT): “Na conversa com Lula, ele me disse que: Márcia eu vou ser eleito presidente e vou te ajudar a governar Mato Grosso. Nós precisamos tirar Mato Grosso dessa miséria que se encontra 2 milhões de pessoas em insegurança alimentar. São 600 mil pessoas passando fome, e precisamos acabar com isso”.
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