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Eleições 2022 Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022, 13:30 - A | A

Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022, 13h:30 - A | A

Mato Grosso

Eleições 2022: Mais de 6 mil integrantes das forças de segurança atuarão no pleito

Também serão utilizados drones, Plataforma de Observação Elevada, além de viaturas, embarcações e guardas municipais

Nara Assis/Assessoria

As Eleições 2022 em Mato Grosso terão a atuação de mais de 6 mil integrantes das forças de segurança estaduais e federais, de acordo com planejamento apresentado nesta terça-feira (13.09), durante reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), realizada na sede do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). Serão utilizados também drones em todo o Estado, que serão pilotados por profissionais da segurança capacitados.

Os equipamentos aéreos não tripuláveis são capazes de identificar pessoas a mais de 100 metros de distância, sem que os alvos percebam o efetivo monitoramento por parte da força policial. Além disso, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) disponibilizará a Plataforma de Observação Elevada (POE), equipada com câmeras de monitoramento e comunicação com as forças de segurança, que incluem policiais à paisana. Também atuarão integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Guarda Municipal de Várzea Grande, Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (SEMOB) e Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

O efetivo das principais forças de segurança empregado neste pleito é bem maior que o de 2018, que contou com 4.300 integrantes. O total de 2022 está distribuído da seguinte forma: 3.416 policiais militares, 1.171 policiais civis, 384 bombeiros militares, 219 policiais federais, 35 militares da Marinha do Brasil, e 441 do Exército Brasileiro.

No caso da Polícia Militar (PM-MT), o efetivo dobrou e é a maior operação já realizada no âmbito do Estado. A atuação ocorrerá em 1.405 locais de votação, entre policiamento fixo e rondas. Além disso, estarão em prontidão 520 policiais militares, sendo 350 das Forças Táticas nos 15 Comandos Regionais, 120 das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e 50 do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

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Com relação ao Corpo de Bombeiros Militar (CBM-MT), será o maior efetivo empregado até agora em uma eleição, e a atuação nos oito locais de apuração ocorrerá em tempo integral. A atuação do Exército ocorrerá em 34 locais de difícil acesso e também há a previsão de atuação em três postos de segurança estáticos. Já a Marinha dará o apoio em aldeias indígenas com 35 militares, cinco caminhonetes, quatro embarcações de casco rígido e uma viatura operativa de fuzileiros navais.

Já as Polícias Federal e Civil terão como foco a atividade investigativa. Com a redução da necessidade de atuação em aldeias indígenas (de 14 para 7), viabilizada pelo maior apoio do Exército e da Marinha nesses locais, a PF também conseguiu aumentar o efetivo e a dedicação às investigações. Só nas aldeias de Gaúcha do Norte, Peixoto de Azevedo, Feliz Natal e Guarantã do Norte, serão 28 policiais federais e 54 viaturas. O total de integrantes da Polícia Civil é composto por delegados, escrivães e agentes, inclusive nos mais de 40 municípios que não possuem delegacia ou delegado titular.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a Operação Eleições terá início nas rodovias nos próximos dias e será intensificada 10 dias antes do pleito. Todo o efetivo será colocado à disposição nos três últimos dias que antecedem o pleito e no dia da votação. A atuação inclui fiscalizações de trânsito e combate a crimes no âmbito das rodovias federais, transporte de passageiros, movimentação de numerários, demais crimes correlatos e atuação sob demanda da Justiça Eleitoral.

Segundo o presidente do TRE-MT, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, todo este aparato demonstra a integração e harmonia entre os integrantes do GGI, em busca de um interesse maior. “Agradeço toda a colaboração, em prol de um mesmo objetivo, que é fazer a eleição mais segura da história. Tenho certeza que os senhores fazem este trabalho com isenção e que se empenham em fazer o melhor. A eleição se faz com bom senso de todos os envolvidos”.

O coordenador do GGI, juiz Bruno D’Oliveira Marques, também agradeceu os esforços empregados na elaboração do planejamento. “Esta é uma causa nobre, que precisa muito do apoio das forças de segurança. Temos certeza que iremos garantir uma eleição segura, dentro da legalidade, e isso é fruto do empenho de cada um”.

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