O diretor-geral do Tribunal Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Mauro Sérgio Rodrigues Diogo, em entrevista à imprensa, anunciou que nas eleições deste ano, a força de segurança do Estado contará com o reforço das Forças Armadas. Segundo ele, o eleitorado no Estado cresceu nos últimos anos, principalmente jovens.
As Forças Armadas estarão não só na apuração, como também nas aldeias indígenas. Está sendo feito uma grande logística, com vias aéreas, embarcações, locais com carros traçados, etc. As forças armadas iram acompanhar, inclusive aquela votação de auditoria, votação paralela.
“Tivemos muitas transferências temporárias de eleitor, Mato Grosso cresceu mais de 500% em relação as últimas eleições, então o Tribunal já fez todo o trabalho, todo planejamento, conversas frequentes com juízes, promotores e delegados, todas as forças policiais estão engajadas”, enfatizou.
Conforme o diretor-geral, há algum tempo todo planejamento, inclusive orçamentário, já foi feito, assim como constantes reuniões com os parceiros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mauro frisou que estão na reta final e acreditam que será uma eleição histórica, lembrando que nunca tiveram fatores complicadores em termos de segurança, mas, reforçou que a partir de agora, reuniões serão feitas semanais. “O clima está tenso politicamente, mas, estamos na expectativa”.
Questionado em quanto tempo a apuração vai ser totalizado este ano em Mato Grosso, o diretor-geral disse que a expectativa é para ser quanto antes e estão trabalhando para isso.
"Também temos que lembrar que Mato Grosso tem várias dificuldades como: Aldeias indígenas, locais de difícil acesso, costumeiramente é o mês chuvoso no Estado, principalmente na segunda quinzena, atualmente no segundo turno, mas, a expectativa é sempre aprimorar, nas últimas eleições terminamos às 21 horas.
Indagado será terá alguma novidade, algo moderno, sobre a questão territorial que mencionou que são um dos grandes desafios, Mauro disse que no Estado tem cerca de 109 transmissores satélites, onde costumam deslocar esses transmissores principalmente para os locais mais distantes, assim como o uso da tecnologia também.
“Então, estamos com várias tratativas, claro, sabemos que não dar para comparar Mato Grosso com Santa Catarina e Paraná, onde tudo é fibra ótica, mas, estamos trabalhando muito. Costumamos dizer que quando acaba uma eleição já começamos a planejar outro e temos que pensar em tudo, em uma simples tomada até um satélite”, concluiu o diretor-geral Mauro Diogo.