A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) desmentiu o secretário municipal de Infraestrutura de Várzea Grande, Gonçalo de Barros, e disse ao VG Notícias, por meio da assessoria de imprensa, que a única empresa que tem obrigação contratual em recuperar ruas de Várzea Grande, usadas como rotas alternativas, é o Consórcio VLT.
“A Construtora Sanches Tripoloni não tem nenhuma obrigação contratual em recuperar ruas de Várzea Grande que vem sendo usadas como rota alternativa. A única empresa que tem esse compromisso é o Consórcio VLT”, disse a assessoria da Secopa.
Segundo a Secopa, consta no contrato com o Consórcio apenas duas vias da cidade que são usadas como rotas de acessos oficiais: a 31 de março e a Izabel Pinto.
“As demais ruas não constam no contrato. O Governo do Estado já doou para Várzea Grande mais de 10 mil toneladas de massa asfáltica, para o município recuperar as demais ruas que se tornaram rotas alternativas, lembrando que elas não constam no projeto oficial da Secopa. O Governo que doou para ajudar a recuperar estas vias”, destacou a assessoria.
É importante frisar que o secretário Gonçalo disse que protocolou um ofício na Secopa pedindo para que o órgão exigisse das empresas Sanches Tripoloni e Consórcio VLT a recuperação das ruas que estão no contrato, a 31 de março e a Izabel Pinto, além das demais ruas localizadas no bairro da Manga, do Cristo Rei e Jardim Potiguar, que também estão sendo usadas como rotas alternativas.
Consórcio VLT - Em nota, o Consórcio VLT informou que não recebeu nenhuma notificação por parte da Prefeitura de Várzea Grande e garantiu que vem cumprindo as obrigações contratuais, como a realização das manutenções das rotas alternativas, além de fazer o monitoramento destas ruas para novas manutenções.
Entenda – Em entrevista ao VG Notícias, Gonçalo afirmou que a Prefeitura municipal deu um prazo de 13 dias para o Consórcio VLT e a Construtora Sanches Tripolini Ltda recuperarem a malha viária das ruas usadas como rotas alternativas na cidade. Conforme o secretário as empresas não estão cumprindo o contrato e como punição, a prefeitura pretende cassar os alvarás das empresas, e com isso, “barrar” as obras do VLT no município.
Confira nota:
“Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande informa que ainda não recebeu nenhuma notificação da Prefeitura de Várzea Grande. Afirma ainda, que cumpre todas as obrigações contratuais, entre elas a manutenção das rotas alternativas oficiais na Capital e em Várzea Grande. Para isso, mantém equipes específicas que fazem monitoramentos constantes da situação das ruas e avenidas e a recuperação quando necessário.”