Uma partida de sinuca em um bar de Sinop (a 479,9 km de Cuiabá), vitimou sete pessoas nessa terça-feira (21.02), após dois homens que participavam de apostas não aceitarem a derrota e matarem as pessoas que estavam no local. O crime impactou a população pela frieza, brutalidade e crueldade com que foi cometido.
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Estão entre as vítimas uma criança de 12 anos e o dono do estabelecimento, que participava do jogo de sinuca. Veja as vítimas:
Larissa Frasão de Almeida, 12 anos, era maranhense e acompanhava o pai, que também foi assassinado. Ela conseguiu correr quando os disparos começaram, mas foi atingida e não sobreviveu. A mãe de Larissa também estava no local, e sobreviveu ao atentado.
Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, de 36 anos, era pai de Larissa e marido de Raquel Gomes de Almeida, que também estava no estabelecimento e sobreviveu à chacina. Ele era natural do município de Governador Nunes Freire (MA).
Getúlio morava há três anos em Mato Grosso, e trabalhava como pedreiro. Larissa e a mãe tinham ido morar em Sinop em janeiro deste ano, para ficar perto de Getúlio.
Conforme os familiares, os corpos de Getúlio e Larissa foram transladados nesta quinta-feira (23.02) ao Estado do Maranhão onde serão velados.
Reprodução/Redes sociais
Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, 36 anos, e Larissa Frasão de Almeida,12 anos
Orisberto Pereira Sousa, 38 anos, é a única vítima natural de Sinop. Ele morava em Lucas do Rio Verde e trabalhava em uma empresa de telecomunicações.
No momento do acontecido, Orisberto estava trabalhando no bar, e que na ausência de Maciel Bruno de Andrade Costa, dono do estabelecimento, era ele [Orisberto] quem abria e fechava o local. O empresário também está entre as vítimas da chacina.
Adriano Balbinote, 46 anos, era cliente do bar. Ele estava sentado no local bebendo cerveja, quando os homens armados renderam as pessoas. Ele tentou correr, mas foi atingido pelas costas e caiu na calçada.
Ele era natural de Xanxerê (SC) e morava em Sinop a 23 anos. A família dele foi para o município em busca de uma vida melhor.
Adriano havia se aposentado recentemente e construiu uma casa para alugar. Ele trabalhava com serviços gerais em vários lugares.
Josué Ramos Tenório, 48 anos, era cliente do estabelecimento e parou para assistir à partida de sinuca.
A vítima era de Fátima do Sul (MS), mas morava em Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), onde tinha uma distribuidora de frutas, e sempre viajava para Sinop a trabalho. O empresário deixa a esposa e quatro filhos, dois dos quais adotivos.
Maciel Bruno de Andrade Costa, 35 anos, era dono do bar. A vítima jogava sinuca profissionalmente e organizava torneios valendo dinheiro no município.
O empresário era natural de Santa Inês (MA), e conforme os familiares, ele foi para Sinop quando ainda era adolescente em busca de uma vida melhor. Maciel deixa dois filhos.
Elizeu Santos da Silva, 47 anos, foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Sinop, mas morreu no centro cirúrgico.
A vítima era natural de São João do Ivaí (PR) e morava em Maringá. Conhecido como Cabecinha, ele trabalhou por muitos anos como taxista em Maringá. Ele foi a sétima vítima registrada na chacina.
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