A saúde em Várzea Grande entrou em colapso e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do município não estão comportando atender o número de pessoas. Um exemplo é o que ocorreu hoje (09.03), na UPA do Cristo Rei, onde um homem estava deitado ao chão a espera de atendimento.
A moradora Tais, do bairro Icaraí, contou à reportagem do oticias, na tarde desta terça-feira (09.03), que está no local, com seu pai passando mal, desde às 12 horas, e não foi atendida até o momento.
Segundo ela, os servidores da Unidade alegam que está demorado, pois só tem um médico para atender todos os pacientes.
Tais disse ainda que não existe nenhuma medida de biossegurança para conter a contaminação da Covid-19, assim como ela disse que não existe distanciamento social, e sim ao contrário, várias pessoas doentes aglomeradas.
“Meu pai está aqui passando mal, e até agora não foi atendido. Aliás, são muitas pessoas passando mal, ninguém respeita. Pacientes estão rolando no chão de dor, pois não têm onde ficarem, e ninguém faz nada,” desabafou ela.
Nas imagens encaminhadas ao VGN, é possível ver que todas as cadeiras estão sendo ocupadas sem o devido distanciamento. Além de pessoas em pé aguardando atendimento.
Mas para a moradora, o mais desumano por parte do Poder Público, é ver a pessoa se remoendo de dor deitada na porta da Unidade, mas do lado de fora.
Outro Lado – A reportagem do oticias entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Saúde do município, que informou que nesse momento todas as Unidades de Saúde estão lotadas em Várzea e Grande, até mesmo em Hospitais particulares do município e da Capital.
Ela contou que depois que a UPA do Ipase virou referência para a Covid-19, a Unidade do Cristo Rei passou a ser referência para atendimento geral. Ela explicou que os pacientes são atendidos nas Unidades Básicas e depois referenciadas ou para UPA do Cristo Rei, ou para o Pronto-Socorro, sendo o segundo somente para casos de urgência e emergência.
Em relação à falta de profissional, a reportagem da VGN conversou com o Superintendente da Atenção Secundária, Osvaldo Prado Neto, que negou a denúncia de falta de médicos no local, e afirmou que hoje a UPA está equipada com quatro médicos clínico geral e um pediatra.
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