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Cidades Domingo, 03 de Dezembro de 2023, 15:25 - A | A

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EMPREEDEDORISMO

Tradicional "Pastelaria do Nono" em VG amplia suas atividades para "Nono Pizza e Grill" em 2024

O empresário Fabio André, proprietário da “Pastelaria do Nono” destacou os desafios de empreender em Várzea Grande

Adriana Assunção/VGN

A "Pastelaria do Nono", tradicional ponto de venda de salgados em Várzea Grande, passou por significativas transformações em 2023 e está programada para uma expansão em 2024. Em entrevista ao , Fabio André Schmaedecke, proprietário do estabelecimento mais movimentado da região, compartilhou sua trajetória empreendedora e detalhes sobre o projeto de ampliação, que dará origem ao "Nono Pizza e Grill", com previsão de inauguração em janeiro de 2024.

Segundo o empresário, em meados de 2022 começou a construção da nova estrutura, que foi inaugurada em maio deste ano, proporcionando um espaço expandido e equipamentos modernos para melhor atendimento aos clientes.

“Começamos o projeto ainda em 2020, em plena pandemia, mas precisávamos aumentar a capacidade de produção e nos adaptar ao mercado. Hoje, após 36 anos de existência, 18 anos após nossa aquisição, percebemos que já trilhamos um longo e árduo caminho. Tenho certeza que estamos construindo um caminho de prosperidade e com responsabilidade de desenvolvimento sustentável”, destacou o empresário.

Entretanto, a história da "Pastelaria do Nono" remonta à década de 1980, quando membros da Família Bortoletti migraram do Paraná para o Mato Grosso. Em 1987, as vendas de salgados iniciaram sob a liderança do patriarca da família, que escolheu o nome "Pastelaria do Nono", significando avô em italiano. Após o falecimento do patriarca em 1995, o filho Nadir Bortoletti conduziu o negócio até 2005, quando negociou com Fabio André Schmaedecke.

“Em novembro daquele ano, adquirimos do senhor Nadir a empresa ‘Pastelaria do Nono’ pela relevante tradição, em uma sociedade com meu tio, por parte de mãe, senhor João Miguel. Adquirimos a empresa, porém, o espaço era alugado”, relembrou.

Em 2009, o empresário se torna proprietário de 100% da empresa e em 2010 promove uma reforma e ampliação da cozinha, para se adequar as necessidades de aumento de produção e melhorias em condições de trabalho. Uma nova reforma foi realizada em 2012, “dessa vez mais ampla”, trocando toda a estrutura do telhado, do piso e do forro.

“Mas como citei no início, o ponto comercial era alugado, pertencendo a uma família contendo vários herdeiros. Em 2016, a família decidiu vender toda área, nos dando a oportunidade de adquirir todo terreno. Com o financiamento de um imóvel já quitado, vendas de veículos e empréstimos bancários conseguimos juntar o valor necessário para a aquisição”, relatou.

O empresário afirmou que o período de 2016 a 2018 foi muito crítico, em razão dos empréstimos. Estes foram quitados somente no final de 2018. Mas, finalmente, "estávamos de posse de toda área do terreno".

“A partir desse momento começamos a projetar o futuro. Atualmente a pastelaria do Nono emprega 17 pessoas. Temos muito orgulho de ter esses colaboradores na empresa. Alguns estão com a gente desde o primeiro dia, ou seja, há mais de 18 anos. Isso é muito gratificante e em breve estaremos inaugurando a Nono Pizza e Grill, um novo e importante passo na nossa história”, externou. 

As dificuldades como falta de incentivo, burocracias e excesso de carga tributária, leva inúmeros empreendedores a informalidade

Desafios - Fabio André destacou, ainda, os desafios de empreender em Várzea Grande, especialmente aos pequenos negócios. Segundo ele, não é fácil por falta de incentivos do Governo, bem como, avalia que o acesso a recursos para fomentar as atividades é muito complexo, poucos conseguem.

“As burocracias municipais, estaduais e federais são grandes entraves, que muitas vezes impedem ou dificultam o desenvolvimento de ideias e negócios. Outro fator que dificulta é a carga tributária, que pesa e muito todos os meses no caixa das empresas”, afirmou o empresário.

As dificuldades como falta de incentivo, burocracias e excesso de carga tributária, leva inúmeros empreendedores a informalidade. Essa é a avaliação do empresário. “A situação acaba sendo muito ruim para o desenvolvimento sustentável da economia, uma vez que na informalidade, não arrecadam impostos, deixam de expandir suas atividades, deixam de contratar pessoas, ou seja, toda cadeia do sistema de produção e trabalho e prejudicada”, lamentou.

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