O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, Subsede de Várzea Grande (Sintep/VG), por meio de nota nesta quarta-feira (25.01) disse que se houve “baderna e desordem” durante audiência pública que resultou na não aprovação da Escola Estadual Adalgisa de Barros em Várzea Grande em cívico-militar, o responsável foi a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).
Segundo o Sindicato, a Seduc-MT fez manobras para obter aprovação da escola Adalgisa de Barros em cívico-militar, como o transporte de pessoas de fora da comunidade escolar para participar do evento e desta forma “forçar a aprovação da militarização”.
"Em relação as matérias publicadas que falam que houve baderna, a direção do Sintep/VG esclarece que se houve baderna ou desordem, esta foi produzida pela própria SEDUC que fez as manobras transportando pessoas de fora da comunidade escolar para participar do evento e forçar a aprovação da militarização da Escola Adalgisa de Barros. A Assembleia deveria ser apenas com a comunidade escolar e de moradores de bairros circunvizinhos", diz nota.
A categoria afirmou que lei estadual que criou as escolas militares em Mato Grosso é inconstitucional, e que a Secretaria de Estado de Educação desvirtuou o debate ao retirar o direito de falas contrárias à proposta de militarização durante a audiência pública.
“A SEDUC é a responsável em criar um ambiente de conflito e de arbitrariedades ao não cumprir a Lei da criação das escolas militares, que inclusive é inconstitucional. Além disso, a SEDUC desvirtuou o debate, que deveria ser democrático, ao tirar o direito de falas contrárias a proposta de militarização, deixando a comunidade escolar indignada e revoltada com descumprimento do regimento interno escolar e a criação regras desiguais e impostas para forçar a aprovação da militarização das escolas públicas”, diz outro trecho na nota.
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Outro Lado – O entrou contato com assessoria de imprensa da Seduc-MT sobre as declarações do Sintep/VG. O órgão informou que irá avaliar sobre a emissão de nota à imprensa em relação às alegações do Sindicato. O espaço do segue aberto para manifestação da Seduc-MT.
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