O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, disse ao oticias que o Governo do Estado está predisposto em ajudar a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, mas que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já declarou que caso a direção da unidade não apresente um plano de trabalho para tratar sobre a sua dívida e da prestação do serviço, não será enviado “nenhum centavo” para o hospital.
A unidade anunciou no último dia 11 deste mês a suspensão das atividades devido à crise financeira, deixando pacientes sem atendimento médico. Conforme o secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho, a Santa Casa detém uma dívida em torno de R$ 100 milhões.
Gilberto declarou que o Estado buscou ajudar a unidade de saúde ao saber da crise financeira.
“Estive em Brasília tratando desta questão com o ministro da Saúde, e ele, através de um pedido realizado por nós e pelo governador Mauro Mendes fez uma reunião com o diretor da Santa Casa acompanhado de parlamentares federais e do Estado. Na reunião o ministro se comprometeu em ajudar. Só que ele deu uma tarefa de casa. Que a Santa Casa apresente formalmente a demanda. Formalmente um plano de trabalho dividido em duas etapas: uma que fala do pagamento da dívida e outra que plano de operações e ações para a Casa continuar funcionando para dar perenidade os serviços da unidade. Enquanto isso, a Santa Casa não receberá um centavo sequer do Ministério da Saúde”, relatou o gestor.
Segundo ele, enquanto os diretores da Santa Casa de Misericórdia não apresentar o plano de trabalho ao Ministério da Saúde nada poderá ser feito para “salvar” o hospital no caso do Governo do Estado.
“Não adianta ficar fazendo romaria a Brasília. O ministro já se pronunciou sobre o caso. Fui convidado ir novamente a Brasília e eu disse que não irei porque o ministro vai achar que estou gostando muito de passear de avião. O ministro já demostrou o interesse e predisposição em ajudar, mas tem que fazer o serviço de casa. Sem isso, cabe ao Governo Municipal adotar medidas para equacionar o problema”, finalizou.
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