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A secretária de Estado de Educação, Marioneide Angélica Kliemaschewsk, em entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira (17.01), declarou que os problemas e os desafios da educação não são da gestão Pedro Taques (PSDB) ou da gestão Mauro Mendes (DEM).
Para a secretária, esse problema está no Estado de Mato Grosso há muitos anos. “Eu avalio que o problema da educação e seus desafios, não estão na gestão Pedro ou da gestão Mauro, eles vêm no Estado de Mato Grosso há muitos anos. Se formos fazer um diagnóstico da rede, principalmente em nível de Secretaria estadual de Educação, são desafios que estão postos à pasta desde 2008”, declarou Marioneide.
Ela acredita que o fato de já ser a secretária desde 2018, facilita o acompanhamento. “O que facilita para mim, eu acredito que seja o fato de eu já estar como secretária, e estar acompanhando esse quadro desde abril, me tornei secretária dia 05 de abril de 2018. De lá par cá, a gente vem fazendo toda mistura, todo diagnóstico e o levantamento da real situação, e vamos tentar fazer a primeira tarefa de casa que é cortar na própria carne, reduzindo os gastos e as despesas operacionais”, disse.
A respeito do decreto de calamidade financeira, Marioneide acredita de certa forma fará com que o Governo Federal tenha um olhar diferenciado para Mato Grosso.
“Eu acredito que esse decreto de calamidade, venha de certa forma até auxiliar no sentido do que poderá gerar, do olhar diferenciado, que o Governo Federal tenha pelo Estado de Mato Grosso, seria um auxílio para esse momento de crise. O que pode acarretar para a Seduc e outras Secretarias uma possibilidade de equilibrar as contas, buscando para isso os meios legais, por exemplo, o FEX”, afirmou a secretária.
Greve – Ao 
oticias, a secretária falou a respeito da greve e como fazer com que os professores entendam este momento. Para ela pode haver sim, uma discussão sobre isso na rede, mas, que ela trará uma reflexão para o grupo.
“Eu acredito que o processo de greve, pode haver uma discussão sobre isso na rede, ele vai ser discutido bastante junto com a Casa Civil, a Sefaz, e ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação. O meu intuito neste momento é trazer a rede para uma reflexão, que precisamos dar um voto de confiança para nova gestão que assumiu há pouco. Para que possamos realmente realinhar e colocar as coisas de uma forma que o servidor seja menos penalizado possível, porém, eu preciso neste momento trazer a rede para essa discussão. A gente vem conversando esse movimento com os assessores pedagógicos e vamos dialogar com os diretores de escolas e nos próximos dias com o Sintep”, afirmou a secretária.
Questionada sobre as palavras do vice-governador Otaviano Pivetta, sobre a falta de eficiência no Estado e a proposta de excelência na educação, Marioneide disse que o desafio é muito grande, e que na gestão pública existem três princípios a serem seguidos.
“Nós temos um desafio muito grande, e na gestão pública existem três princípios: eficiência, eficácia e efetividade. Então, baseado nesses três princípios da administração pública, nós estaremos conduzindo as ações da Seduc. Com relação aos resultados específicos da educação, nós temos que ter o foco. Qual é o resultado da educação hoje, o resultado da educação significa melhoria da pro eficiência dos nossos alunos em língua portuguesa e matemática, o que vai gerar de certa forma a possibilidade dele alcançar as outras áreas de conhecimento com maior eficácia”, declarou a secretária.
Ao finalizar, a secretária disse que a folha de pagamento dos servidores é um compromisso da Seduc/MT. “A folha de pagamento é um compromisso da Seduc, o valor é R$ 290 mi para janeiro. E acreditamos que com muita força e muita fé, vamos enfrentar o desafio, reorganizar e fazer o corte na própria carne e chamar a rede toda para uma cooperação mútua para que possamos passar por esse momento”, pontuou Marioneide.
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