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"Todo o dia nós temos que arrumar gelo baiano na avenida da FEB por conta da indefinição deste modal", disse assessor da Prefeitura durante audiência
“Várzea Grande não pode mais esperar 10 anos por essa discussão sobre a troca definitiva deste modal. Já fomos muito prejudicados com essa questão do VLT”, o posicionamento é do assessor de Gestão da Secretaria de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Enodes Soares, durante audiência pública, nessa sexta-feira (14.05), na Câmara Municipal de Cuiabá, que debateu a troca do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo BRT (Ônibus de Transporte Rápido, em português).
Diferente do alegado pela Prefeitura de Cuiabá, Enodes afirmou que a Prefeitura de Várzea Grande foi ouvida pelo Governo do Estado nos estudos para mudança do modal, e que o acompanhamento deste processo fez com que o município chegasse a conclusão que o BRT é o modelo de transporte que atende a realidade da cidade.
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“O sistema que atendeu a necessidade, para atender a população de maneira geral, foi o BRT. Por isso, a decisão colocada através de pesquisa de origem e destino dentro da cidade de Várzea Grande. O sistema VLT não atende a demanda da nossa como cidade”, enfatizou.
Conforme ele, o modal VLT teria apenas um eixo do transporte, em caso de manutenção das obras, que é entre o Aeroporto Marechal Rondon em direção à região do CPA, em Cuiabá. Com o BRT, será possível integrar outras grandes regiões de Várzea Grande, como a do Cristo Rei, o Centro da cidade, região do Chapéu do Sol, São Mateus, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento do município.
“As determinações da linha do VLT não atendem a realidade nossa. Nosso comércio ficaria segregado através da Estação do Aeroporto. A nossa ideia e que esse sistema suba pela Couto Magalhães e desça pela Filinto Muller atendendo de fato nosso Centro Comercial e mantendo a economia local nossa que é mais importante”, disse Enodes.
Ao final, o representante de Várzea Grande afirmou que atualmente o “esqueleto” deixado pelas obras do VLT na avenida da FEB vem causando inúmeros problemas, como fechamento de empresa e acidentes”, e que é preciso urgentemente resolver o problema.
“Nós não aguentamos mais: todos os dias reclamações para Prefeitura dizendo que tem problemas ou acidentes na avenida da FEB. Todo o dia nós temos que arrumar gelo baiano na avenida da FEB por conta da indefinição deste modal. É preciso resolver essa questão”, finalizou.
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