Professores de Ciências Humanas, da Escola Estadual “Maria Leite Marcoski”, visitaram nesta semana o Museu de Pré-História Casa Dom Aquino - criado em 2008 -, a partir da necessidade de preservar o patrimônio arqueológico e paleontológico, principalmente do contrabando desses materiais.
O local abriga mais de 100 mil peças, onde é realizado o 6º Encontro Indígena, em Cuiabá. O evento em comemoração ao Dia do Índio, celebrado nos dias 15 ao dia 19 de abril, permitiu que os educadores pudessem conhecer um pouco da cultura indígena e ficar frente a frente com índio de 10 etnias diferentes.
Professores e estudantes de diversas escolas de Mato Grosso participaram das atividades ao longo da semana no museu, como debates e palestras. Os Professores: Rosbeg kennidy, Cristiane Rosário, Doralice e Luiz Agricio, participaram desse encontro para fomentar o seus conhecimentos e interagir com os índios. Em maio, a intenção dos professores é levar os estudantes da Escola Estadual “Maria Leite Marcoski”na aldeia indígena Umutina, que fica localizado no município de Barra dos Bugres (MT).
“Estamos aqui para desenvolver atitudes de compreensão para a diversidade, respeitar, preservar e valorizar esse conhecimento que estamos adquirindo aqui nesse encontro”, disse o professor Rosbeg, que leciona conteúdos de Geografia, Sociologia e Qualificação Profissional pelo Projovem Urbano de Várzea Grande.
Já professora de História, Cristiane, completou: “estamos aqui também para compreender e conhecer a cultura indígena Umutina e de outras etnias, pois é uma gratificação e isso é cultura”.
“A mudança da educação começa aqui na nesse encontro e isso é cobrado de nós educadores o tempo todo e é gratificante estar aqui conhecendo eles de perto”, disse o professor de Filosofia e Sociologia, Luiz Agricio.
Conforme os professores, o resultado foi muito positivo, porque os educadores participaram desse intercâmbio entre os índios diretamente e indiretamente. No 6º Encontro Indígena, os índios ressaltaram que: “para eles, é importante essa troca de conhecimento, porque os índios se sentem valorizados”.
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