Os profissionais da rede municipal de Educação de Várzea Grande decidiram na manhã desta sexta-feira (28.02), em assembleia geral, rejeitar a proposta do Poder Executivo municipal, referente à reestruturação do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) e decidiram em continuar com a greve por tempo indeterminado.
“A proposta que o Poder Executivo municipal nos encaminhou é uma vergonha. É um documento lamentável. O projeto não atende nenhum dos pontos de reivindicação da categoria. O documento que eles nos enviaram representa um retrocesso e não melhorias para os profissionais da educação” declarou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares.
Segundo ele, o projeto de lei que foi assinado pelo secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião, não trata da reestruturação do PCCS da categoria.
“O projeto apenas promove algumas alterações no PCCS, alterações essas que são na verdade um retrocesso nos direitos adquiridos pela categoria ao longo dos anos”, destacou Gilmar.
Conforme o presidente do Sintep/VG, o documento apresentado não garante os princípios que definem cargos e funções na carreira, não assegura a profissionalização dos funcionários conforme a profissionalização, não assegura 1/3 de horas atividades e principalmente não atualiza o piso salarial da categoria.
Reivindicações da categoria - Os profissionais cobram do Poder Executivo municipal a reestruturação do PCCS, o pagamento do 13° salário e o reajuste do piso salarial.
O reajuste salarial do piso, segundo o Sintep/VG, não é realizado aos profissionais desde 2012. Conforme o Sindicato, o piso é de R$ 906,00 sendo que este ano o Ministério da Educação (MEC) concedeu um reajuste de 8,32%, no piso da categoria passando de R$ 1.567,00 em 2013 para R$ 1.697,00 em 2014.
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