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Cidades Quarta-feira, 21 de Novembro de 2018, 16:08 - A | A

Quarta-feira, 21 de Novembro de 2018, 16h:08 - A | A

entrevista

Prefeito é contra perpetuação de presidente na AMM

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Sílvio José de Moraes Filho

prefeito de Araguainha, Sílvio José de Moraes Filho (PSD)

O pré-candidato a presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), prefeito de Araguainha (a 488 km de Cuiabá), Sílvio José de Moraes Filho (PSD), disse nesta quarta-feira (21.11) ao oticias No Ar, que sua principal bandeira será reduzir o valor da mensalidade cobrada aos 126 municípios associados à entidade, como também promover discussão sobre a possibilidade de ex-prefeitos concorrerem à Presidência da Associação.

Moraes declarou que decidiu concorrer à Presidência da AMM motivado pelo apoio de alguns colegas prefeitos e com objetivo de evitar a perpetuação do atual presidente da Associação, Neurilan Fraga (PSD) no “poder”. Fraga está há dois mandatos consecutivos à frente da AMM e é pré-candidato à reeleição da entidade para o biênio 2019/2020.

“Somos contra perpetuação no poder. Ele foi presidente da AMM quando foi prefeito de Nortelândia, depois foi reeleito sem ser prefeito e agora tenta trieleição”, disse o pré-candidato.

Ele explicou que esta questão de ser candidato da AMM, sem ser prefeito, será um dos temas a serem debatidos caso venha ser eleito.

“Iremos abrir um diálogo com todos os prefeitos associados da AMM e em Assembleia decidir se ex-prefeito poderá ou não concorrer à Presidência. Para ser presidente da OAB tem que ser advogado, do Conselho de Contabilidade tem que ser contador. Então, para ser presidente da AMM entendo que tem que ser somente prefeito”, declarou Moraes.

Apesar disso, o pré-candidato afirmou que sua principal bandeira será reduzir o valor da mensalidade cobrada aos 126 municípios associados à entidade. Com uma receita anual que gira em torno de R$ 5 milhões, a AMM é sustentada pela mensalidade dos associados. Cada município paga um percentual sobre sua Receita Corrente Líquida (RCL) anual. Em alguns casos, essa mensalidade chega a R$ 27 mil.

“Essa mensalidade que é paga atualmente muito alta. Precisa reduzir o valor. As Prefeituras estão sendo obrigados a cortar gastos devido à crise financeira que está afetando todos os municípios, e entre os gastos que os municípios têm está a mensalidade da AMM. Devido isso, entendemos ser necessário esta redução”, defendeu.

O prefeito de Araguainha ainda declarou que é importante que o próximo presidente, Jair Bolsonaro (PSL), promova o Pacto Federativo como também continue a arcar com custos do programa Mais Médicos. A nova proposta do Governo é que os médicos inseridos no programa sejam pagos pelos municípios no qual eles forem desempenhar as respectivas funções.

“Os municípios necessitam de um fôlego financeiro e isso iremos debater com o novo Governo caso seja eleito presidente da AMM”, finalizou Moraes.

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