Há 10 dias, o paciente S. H. tem enfrentado problemas na vesícula e precisa de uma cirurgia de emergência. No entanto, ele ainda não conseguiu uma vaga na saúde pública municipal porque a equipe responsável pela regulação negou o pedido.
O paciente relata que começou a se sentir mal no dia 28 de maio e procurou atendimento na UPA Verdão. Após ser examinado, recebeu medicamentos e foi liberado. Nos dias 29, 30 e 1º de junho, ele retornou à UPA Verdão com exames confirmando a presença de cálculos biliares (pedras na vesícula), mas novamente só recebeu medicamentos.
No dia 03 de junho, durante uma nova crise, o paciente foi buscar atendimento na Policlínica do Coxipó, onde foi internado. O médico que o atendeu registrou no sistema a solicitação de avaliação imediata por parte de um cirurgião, devido à gravidade do caso. No entanto, a solicitação foi negada pela Central de Regulação, alegando que seria necessário fazer uma nova solicitação, uma vez que o paciente foi transferido para a Policlínica do Pedra 90 no domingo (04) devido à falta de energia na Policlínica do Coxipó.
Diante disso, a família do paciente entrou com um pedido urgente na justiça para garantir que ele pudesse realizar a cirurgia. A decisão favorável foi emitida pelo tribunal no dia 06 de junho, mas, em vez de seguir a decisão judicial, a equipe da Policlínica do Pedra 90 deu alta ao paciente.
A família do paciente continua tentando conseguir a cirurgia para ele e teme que seu estado se agrave ainda mais diante da ineficiência e negligência dos responsáveis pela saúde pública municipal, que além de manter um processo burocrático para a liberação do procedimento, não cumpriram a determinação judicial para a realização do procedimento.
Leia também; Lojistas denunciam “buraqueira” no Calçadão Antônio Maria; Limpurb programa reparo
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).