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Cidades Quinta-feira, 27 de Maio de 2021, 19:23 - A | A

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SALAS PERMANECEM VAZIAS

Municípios com alto risco para contaminação pela Covid-19 não deverão adotar ensino híbrido

As unidades de ensino devem seguir as recomendações sanitárias vigentes no município com alto risco para contaminação pela Covid-19

Gislaine Morais/VGN

VGN Notícias

VGN; sala de aula; escola;

Sala De Aula

 

Os municípios com alto risco para contaminação da Covid-19 não deverão adotar o sistema híbrido na rede de ensino estadual, conforme esclareceu o Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT), na tarde desta quinta-feira (27.05). “As unidades de ensino devem seguir as recomendações sanitárias vigentes no município onde estão localizadas para a volta das aulas no sistema híbrido”. Confira nota na íntegra

De acordo com o Boletim Informativo n° 443 com o panorama da situação epidemiológica da Covid-19 em Mato Grosso, divulgado nessa terça (25), apontou que 18 municípios estavam classificados com risco muito alto, e 123 registraram risco alto, ou seja, nenhum município se enquadra na classificação de risco moderado ou baixo para a Covid-19.

Uma nota técnica foi elaborada pela Seduc e pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), onde estabelece todas as diretrizes a serem seguidas, considerando a situação epidemiológica de cada município. Se houver medidas mais restritivas, com base em decretos, as aulas não devem ser retomadas na modalidade híbrida ou, se já retomadas, devem ser suspensas no caso de agravamento da situação epidemiológica.

Leia também: Emanuel suspende retorno das aulas híbridas na rede municipal da Capital

Na nota técnica, as Secretarias apontaram as características gerais sobre a doença (Covid-19), quem é o agente etiológico do coronavírus e a transmissibilidade do vírus.

As Secretarias da Seduc e Ses entendem que os prolongamentos do fechamento das escolas podem resultar em grandes perdas não somente no processo educacional, mas no desenvolvimento da interação emocional e social dos estudantes. Quanto maior o tempo entre os instantes ficar fora da sala de aula, maior o risco de evasão. Sendo assim, todos os planos e medidas de segurança para reabertura das escolas devem ter como objetivo reduzir as iniquidades e melhorar as condições educacionais e cuidados de saúde para os mais vulneráveis e marginalizados, incluindo aqueles com desabilidades e necessidades especiais de aprendizagem.

No entanto, a decisão do retorno seguro às aulas compreende o engajamento de vários atores, dividindo as responsabilidades entre os gestores da saúde e educação a nível estadual, municipal e escolar. Para isso, deverão seguir as recomendações sanitárias vigentes, observando a dinâmica local e situação epidemiológica da Covid-19 em seu município, frisando que as informações sobre cada município estão disponíveis no Painel Interativo da Covid-19 de Mato Grosso.

“Visando estabelecer uma metodologia organizada de retorno às aulas presenciais mesmo que de forma híbrida devemos garantir condições sanitárias seguras que minimizem e prevenir a disseminação do vírus dentro da comunidade escolar para isso é necessário realizar mapeamento de alunos e profissionais professores e Estagiários e demais trabalhadores no ambiente escolar e adotar as orientações que seguem”, diz trecho da nota técnica.

 

 

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