O Ministério Público Federal (MPF) investiga suposta fraudes ambientais em Mato Grosso que teria provocado dano em uma área de 2,3 mil hectares; como também a inserção de dados falsos no sistema do Ministério do Meio Ambiente. Os fatos foram descobertos em 2018.
A 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) determinou a abertura de Procedimento Administrativo para apurar suposta inserção de dados falsos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) do Ministério do Meio Ambiente.
“Apurar a prática de crimes de impedir a regeneração de 2.360,275 hectares de floresta, sem a devida autorização ambiental, em área de especial preservação (Bioma Amazônico), bem como, o exercício de atividade potencialmente poluidora sem licença do órgão ambiental”, diz trecho do procedimento.
No procedimento, o MPF determinou a realização de diligências no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) e a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), para verificar se o local onde ocorreu o dano ambiental está situado em área federal.
O procedimento tramita em sigilo, mas aponta que empresas madeiras seriam responsáveis pelo dano.
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