24 de Novembro de 2024
24 de Novembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Cidades Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014, 08:33 - A | A

Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014, 08h:33 - A | A

MPF denuncia membros da BBom por criação de pirâmide financeira

Estimativa do MPF é que um milhão de pessoas investiram no 'negócio'

G1.com

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) denunciou cinco pessoas que se associaram, "de forma criminosa", segundo o órgão, para montar um esquema de pirâmide financeira sob o disfarce de “marketing multinível”, bem como pela negociação de contratos de investimento coletivo sem registro.

De acordo com o MPF, os denunciados vão responder pela prática de crimes contra o mercado de capitais, o sistema financeiro e a economia popular e ainda por lavagem de dinheiro, "uma vez que  se articularam para ocultar o patrimônio adquirido com os crimes praticados e para movimentar, em contas de terceiros, os recursos ilicitamente obtidos dos consumidores que se associaram ao chamado Sistema BBom".

A estimativa do órgão é que um milhão de pessoas investiram no “negócio”, cujo faturamento foi de R$ 2 bilhões.

“Os cinco denunciados trabalhavam com a emissão de contratos de investimento coletivo e assim criaram uma gigantesca pirâmide financeira”, disse o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, autor da denúncia, em nota. Segundo o procurador, para dar uma aparência de legalidade ao “negócio”, os denunciados afirmavam tratar-se de um sistema de mercado multinível, baseado na venda de rastreadores. “Mas não havia a venda efetiva de rastreadores, tratava-se de um engodo para ludibriar as vítimas.”

Pirâmide financeira

No esquema, os integrantes são remunerados pela indicação de novos participantes no negócio, sem levar em consideração a quantia gerada pela venda dos produtos. Isso caracteriza o esquema de pirâmide financeira, ilegal no país.

Os interessados se associavam mediante o pagamento de uma taxa de cadastro, no valor de R$ 60, mais uma taxa de adesão, que variava de R$ 600 a R$ 3 mil, de acordo com o plano escolhido. Depois disso, a pessoa era obrigada a atrair novos associados e pagar uma taxa mensal no valor de R$ 79,90, pelo prazo de 36 meses. Quanto maior o número de novos integrantes, maior seria a premiação ou bonificação que seria oferecida pela empresa.

O G1 não conseguiu localizar um representante da BBom para comentar a denúncia.

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760