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Motoristas de APP ameaçam parar VG após obrigatoriedade de legalização da categoria

A  obrigatoriedade de legalizar os veículos de aplicativos em Várzea Grande, até 16 de fevereiro, está causando revolta na categoria, que ameaça fechar a cidade se não forem ouvidos pelo prefeito Kalil Baracat (MDB). A informação foi confirmada ao , nesta quinta-feira (04.01), pela presidente do Sindicato dos Motoristas Autônomos e por Aplicativo de Mato Grosso (Sindmapp), Solange Menacho.

Solange relatou que o sindicato buscou ajuda dos secretários de Gabinete, Giorgio Antônio de Barros Gomes e de Governo, Ismael Alves, porém, segundo ela, ambos não demonstraram disposição em auxiliar a categoria.

Sancionada em abril de 2019, pela ex-prefeita Lucimar Campos (União), a Lei n. º 4.448, exige que motoristas de aplicativos contribuam para o INSS, paguem taxa e passem por vistoria anual, além de colocarem sinais nos veículos para identificação durante fiscalizações.

Solange afirmou que o sindicato entrou em contato com o presidente da Câmara de Vereadores, Pedrinho (União), que, mesmo em recesso, se comprometeu a atender a categoria nesta sexta-feira (05).

A presidente do Sindmapp expressou insatisfação com a legalização, destacando que a lei foi aprovada em 2019, suspensa anteriormente, mas recentemente, o prefeito Kalil anunciou que entrará em vigor no próximo mês.

A convocação para vistoria, cadastramento e recadastramento dos condutores de táxi, aplicativos e vans escolares foi publicada no Diário Oficial dos Municípios (AMMMT) nesta quinta-feira (04.01).

A realização dos serviços está programada na Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, entre os dias 15 de janeiro e 15 de fevereiro, durante o horário comercial, com um telefone disponível para dúvidas e informações.

"Todos os serviços serão feitos na Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana conforme data estipulada, no horário comercial, ficando o telefone (65) 99360 8988 para sanar dúvidas e informações", diz trecho da publicação.

Outro lado – A reportagem do entrou em contato com o secretário de Governo, Ismael Alves, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.

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