Motoristas de aplicativo cobram redução de ICMS no preço do combustível
Os constantes aumento do preço do combustível indignaram osmotoristas de todo país, principalmente aqueles que utilizam do seu carro para obter “seu ganha pão”, como no caso dos motoristas de aplicativo.
Em Mato Grosso, a categoria ameaça paralisar o serviço e “pressiona” o governador Mauro Mendes (DEM) a adotar medidas econômicas no setor para que no Estado o combustível tenha um preço mais acessível para todos.
Em alguns lugares de Mato Grosso o preço da gasolina, por exemplo, já ultrapassou o valor de R$ 6,00 o litro.
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“Não podemos pagar por um preço de combustível tão abusivo como que está hoje. Todos estão sofrendo, seja o cidadão ou nós motoristas de aplicativo. Estamos trabalhando apenas por trabalhar com esse preço que vem sendo cobrado pelo combustível. Queremos a redução do valor. Queremos preço justo. Queremos que nossos governantes adotem medidas para ajudar quem os colocou lá: nós o povo”, disse Solange Menacho, uma das coordenadoras da União dos Motoristas de aplicativo ao VGN.
Segundo ela, cerca de 700 motoristas de aplicativo estão se organizando para fazer um manifesto hoje, a partir das 15 horas na Orla do Porto em Cuiabá.
“Nesse movimento iremos organizar um comboio para passar por postos de combustíveis de Cuiabá como forma de protesto. Iremos fazer isso diariamente a partir de hoje. Nosso objetivo é passar com o protesto, durante esses dias, por vários postos de Cuiabá e Várzea Grande. Queremos chamar a população para nos apoiar. Todos nós estamos sendo penalizados de alguma forma com esse aumento do combustível”, declarou Menacho.
Ainda segundo ela, a expectativa é que nos próximos dias vários motoristas de aplicativo de todo o Estado promovam um grande acampamento no Palácio Paiaguás (sede do Governo), para cobrar de Mauro Mendes uma redução do ICMS no valor do combustível.
“Vamos fazer um movimento surpresa. Mas, o que queremos que ele, o Governo, reduza o valor do ICMS cobrado do combustível. Ele precisa adotar medidas para minimizar esse valor que é absurdo, abusivo e que está lesando todos, principalmente neste período de dificuldade econômicas que todos estão passando”, finalizou.
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