Os motoristas da Secretaria de Saúde de Várzea Grande realizaram uma manifestação em frente à sede da pasta na avenida da Feb, na manhã desta segunda-feira (30.01), cobrando o piso salarial e a falta do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).
O motorista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Edler, disse ao , que o objetivo da manifestação é valorização dos profissionais, principalmente, com a melhora de salário e unificação da tabela salarial.
“Queremos a troca da frota que está sucateada, unificação da tabela salarial, pois alguns motoristas que exercem a mesma função estão em tabelas diferentes, por mais que tenha carga horária diferente, exerce a mesma função, recebendo um salário bem abaixo. É somente isso, a valorização, para gente ter um pouco mais de dignidade no serviço, um pouco mais de frota nova para poder trabalhar”, desabafou o servidor.
A reportagem do , conversou com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Várzea Grande, Maria Rosaine Toledo Rosa, e ela explicou que os motoristas estão reivindicando um salário melhor na tabela deles, pois a tabela de Mato Grosso é a menor de todos os Estados.
A presidente do Sindicato disse que os servidores também querem uma tabela única para todos os motoristas da Secretaria de Saúde, que segundo ela, a função deles é a mesma e a carga horária também, então não entendem a diferença entre os salários.
“Então essa é a luta dos motoristas que o sindicato está aqui apoiando prontamente a luta deles. Temos também a manifestação pelo RGA que a prefeitura está devendo para os servidores. E eu digo para vocês, está devendo porque existe lei onde a reposição de perdas inflacionárias ela é obrigatória a ser repassada a todas as pessoas, todos os trabalhadores do Brasil. Inclusive servidores públicos”.
Rosaine declarou que estão aguardando um diálogo com o Poder Executivo e que a manifestação é para sensibilizar o prefeito Kalil Baracat (MDB). Os manifestantes retornarão ao local a partir das 16 horas e sem previsão para encerrar a manifestação.
Questionada pelo , se existe possibilidade de uma greve, Rosaine disse que a categoria não descarta e que ela é necessária. “Então nós enquanto sindicato estamos analisando quando será esta greve”, concluiu Rosaine.
Outro lado - A reportagem do está tentando contato com o secretário Gonçalo Barros, mas até o fechamento não conseguiu retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.
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