O Departamento de Água de Várzea Grande (DAE/VG) emitiu um alerta neste domingo (19.05) para que moradores deixem de interferir de maneira clandestina na distribuição de água no município. Segundo a autarquia, a interferência pode resultar na prisão do morador, assim como interromper ou atrasar o abastecimento do bairro em que reside, prejudicando dezenas de pessoas.
Em entrevista ao , o diretor de Operações do DAE/VG, Wilhan Reis, explicou que a distribuição de água nos bairros é realizada por meio do sistema de “manobra”. Por ele, a autarquia consegue distribuir o abastecimento para vários bairros da mesma região de uma forma mais potencializada. O sistema é programado e executado conforme um cronograma pré-estabelecido pela autarquia.
Contudo, Wilhan Reis relatou que constantemente moradores estão interferindo no sistema de “manobra” prejudicando o abastecimento na cidade. Uma destas interferências, segundo o diretor, é abertura irregular deste registro por parte de terceiros, podendo resultar no estouro na rede abastecimento ocasionado inúmeros vazamentos – em caso de a potência da bomba estar na máxima.
Ele citou que recentemente o DAE estava abastecendo a região do Mapim com “grande pressão”, e que um terceiro abriu um “ponto de manobra” no bairro Figueirinha causando diversos vazamentos, e que posteriormente, na outra data de distribuição, a região não foi contemplada com a água.
“Então interferir no cronograma de manobra, o morador não está interferindo em liberar ou não a água, mas pode estar prejudicando outros moradores do seu bairro e de outras regiões também. Além do que mexer em patrimônio público sem autorização é crime, e o infrator pode ser autuado a qualquer momento e ou até preso no caso de flagrante”, declarou o diretor.
Reis citou outro fator que vem prejudicando o abastecimento: o entupimento do registro de “manobra” com pedras. “O servidor chega no registro para fazer a manobra e encontra pedras jogadas por moradores no local do equipamento. Isso impossibilita a liberação da água, prejudicando todos daquela região.
Sem citar valores, o diretor ainda destacou que o gasto para solucionar o problema é alto, assim como pode danificar a rede de água no trabalho. “Já teve caso que a pessoa entupimento o registro de manobra achando que estava aberto para não interromper o fornecimento de água no seu bairro, mas o equipamento estava fechado e as pessoas ficaram vários dias sem pegar água”, finalizou ao citar episódio recente em Várzea Grande.
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