Moradores de Várzea Grande reclamam que há mais de 10 anos eles vêm sentido um mau cheiro na cidade, principalmente nas principais ruas e avenidas, por conta da empresa de curtume e de ração animal instaladas no município.
Segundo denúncia realizada por moradores, o “odor” exalado está atrapalhando diretamente a vida das pessoas e provocando vários problemas de saúde, como dores de cabeça, náuseas e outros.
Os moradores apontam que uma das empresas responsáveis pelo “mau cheiro”, principalmente na região central de Várzea Grande, fica instalada no bairro Jardim Paula I.
“Um terrível e forte odor que um curtume, sebo, vem exalando toda noite em Várzea Grande. Parece-me que o curtume é localizado no Paula I. É terrível, toda noite exalam esse odor forte. Na sexta feira (31.10) foi terrível o odor chegou até o centro, nas proximidades da igreja matriz, na Arthur Bernardes e na Alzira Santana, Nova Várzea Grande, estava insuportável”, denuncia moradora.
A suposta empresa seria a Santo Antônio que é responsável pela produção de ração animal. Porém, além dessa os moradores denunciam que o Curtume Viposa S/A Indústria e Comércio localizado na região do bairro Capão Grande, e a empresa que produz ração animal, Sebo Jales Indústria e Comércio de Produtos Animais instalada na Passagem da Conceição, também vem provocando o “mau cheiro”.
Ainda de acordo a denúncia, várias queixas já foram realizadas contra as empresas na Vigilância Sanitária e na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema/VG), porém, nenhuma providência foi adotada e o “mau cheiro” continua sendo exalado pelas as empresas.
Outro Lado – Em entrevista ao VG Notícias o secretário de Meio Ambiente do município, Versides Sebastião, informou que as empresas são de responsabilidades da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, já que o órgão concede a permissão para as empresas operarem na cidade.
O gestor ainda afirmou que até esta segunda-feira (03.11) jamais tinha recebido alguma denúncia dessa natureza. “Estou recebendo a denúncia agora por você. Nós não temos registro de nenhuma denúncia dessa natureza. As pessoas falam que denunciam, mas na verdade nunca vieram aqui. Caso eles tivessem denunciado nós já teríamos tomado providências para tentar resolver o problema”, afirmou o secretário.
A reportagem entrou em contanto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, que por meio de assessoria, informou que o VG Notícias tinha que enviar por e-mail o nome das empresas e o assunto relacionado referente às denúncias dos moradores, para que a pasta pudesse se manifestar. No entanto, até o fechamento da matéria, a Sema não entrou em contanto e não respondeu o e-mail.
A reportagem também tentou entrar em contato com o diretor-geral da Vigilância Sanitária, Emerson Francisco de Araújo, e com os responsáveis pelas as empresa para ouvir a versão deles sobre os fatos, porém, eles não atenderam as ligações.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
