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O governador Mauro Mendes (DEM) destacou que a prioridade do seu governo é atuar na correção das distorções existentes em vários setores, inclusive, na concessão de incentivos fiscal. O democrata lembrou que foi vaiado por alguns produtores e entende as razões, mas não pode esquecer que o Estado não é feito apenas pelo agronegócio.
“Fui vaiado por alguns produtores, e disse a eles: 'Talvez se eu tivesse sentado junto com vocês, eu também estaria vaiando. Mas eu estou aqui como Governador. E como governador, eu tenho que olhar para todo Estado, para saúde, para os municípios, estradas, e tantos desafios'”, disse ele durante evento na manhã dessa quinta-feira (09.05) na capital.
Mendes explica que as vaias não devem parar neste momento, mas que vai focar em realizar as correções e não em reclamações pontuais. Ele também destaca que foram anos de benefícios concedidos irregularmente que ajudaram a fazer com que Mato Grosso chegasse a crise atual.
“Serei vaiado provavelmente por outros setores por corrigirmos distorções. São incentivos concedidos de forma errada e equivocada há 20 anos, por portarias, por lei ou decreto. Uma portaria que instituía um incentivo que não conspira com o desenvolvimento industrial do nosso Estado. E nós temos a coragem de corrigir isso”, disse.
Ainda sobre as vaias, ele acredita que daqui alguns dias terá alguém vaiando novamente pelas medidas que deverão ser tomadas. Porém, ressalta que foi prefeito de Cuiabá e na época já conhecia os problemas enfrentados pelo Estado, e confia que Mato Grosso é o melhor lugar do País.
“Muitas indagações existem aí, mas eu ainda acredito muito no estado de Mato Grosso. Eu que fui quatro anos prefeito e voltei para minha casa cuidar da minha vida, da minha família, embora tinha tido, segundo avaliações, uma gestão razoavelmente exitosa aqui na nossa capital. Quando decidi ser candidato a governador eu já conhecia grande parte dos problemas dos quais hoje conheço com mais profundidade. Apesar de ver os problemas eu consigo enxergar soluções para este Estado, porque em poucos lugares deste Brasil, nós temos as condições que aqui tem".
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