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Cidades Terça-feira, 18 de Março de 2025, 10:25 - A | A

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Dignidade e respeito

Pacientes do CER II de VG protestam por kits de higiene para PcDs

Protesto foi realizado em frente à Câmara de Vereadores

Nicolle Ribeiro & Lucione Nazareth/VGN

Pacientes do Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual II (CER II) de Várzea Grande se reuniram na manhã desta terça-feira (18.03), em frente à Câmara de Vereadores, para reivindicar o recebimento de kits de higiene básica para Pessoas com Deficiência (PcD).

Em entrevista ao , Tadeu Bezerra, um dos pacientes da unidade de saúde, afirmou que eles vêm enfrentando problemas para receber os kits desde outubro do ano passado.

“Recebíamos os kits todos os meses, mas desde outubro do ano passado estamos enfrentando problemas. Mas a entrega nunca foi regularizada verdadeiramente”, afirmou Tadeu.

Os kits de higiene básica para PcDs incluem fraldas, sondas, luvas, álcool e medicamentos. Para serem obtidos, os pacientes precisavam passar por um médico há cada três meses, para que ele fornecesse a receita com a quantidade ideal.

“A gente passa pelo médico e pega a receita, com a quantidade exata de tudo. A cada três meses tem que fazer essa renovação (...) Depois, cada pessoa deve receber seu kit no postinho mais próximo de sua casa”, explicou Bezerra.

Como não há uma regularização oficial sobre a entrega de kits, Tadeu afirmou que a população PcD, juntamente o conselho e coordenadoria, estão preparando, há cerca de três anos, um processo para regularizar.

“Estamos com todos os documentos montados pelo conselho e pela coordenadoria. Já tem uns três anos que estamos montando esse processo, para ver se conseguimos regularizar de vez (...) Hoje vamos na Prefeitura também, com a expectativa que ela ceda pelo menos 15 minutos do tempo para nos atender”, declarou Tadeu.

A importância da entrega de kits é devido ao alto preço para arcar com tudo, destacando-se que em muitos casos, a pessoa que recebe essa ‘ajuda’ não recebe uma renda fixa condizente com seus gastos, como o caso de Tadeu Bezerra.

“Sou aposentado, recebo um salário mínimo. Só por mês uso 120 fraldas, 180 sondas, uma caixa de luva, álcool e sem contar nos remédios, retemic e baclofeno. Então o gasto que eu teria é de 800 a 900 reais, mas eu recebo meu aposento para manter minha vida, não comprar medicamentos que eu tenho direito”, afirmou o paciente.

No protesto, cartazes foram estampados. "Não somos invisíveis! Estamos aqui! + inclusão"; "Por uma saúde melhor, dignidade e respeito"; "Lei 13.146 + acessibilidade + médicos especialistas"; "Não usamos fraldas porque gostamos, mas porque necessitamos" e "Vergonha em VG, Centro Especializado em Reabilitação sem nenhuma acessibilidade".

Outro lado

A secretária de Saúde informou que todos os requerimentos formais das PcDs serão analisados mediante as normas e legislações vigentes e serão prontamente atendidas. Quanto às fraldas e insumos, a Pasta já disponibilizou e serão entregues aos usuários do SUS que são assistidos pelo município.

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