Em entrevista ao VG Notícias na quarta-feira (14.11), o ex-secretário de Saúde de Várzea Grande, Marcos José, negou qualquer desvio de dinheiro do programa Nacional DST-AIDS, apontado pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde do município, Geovane Renfro.
A Secretaria de Saúde da cidade, sob o comando de Marcos Jose, teve as contas do primeiro quadrimestre reprovadas pelo Conselho na semana passada.
Dentre algumas irregularidades apontadas pelo Conselho, consta que há fortes indícios que Secretaria desviou dinheiro de programa Nacional para investir em outros setores, e também divergência de valor gasto com combustível.
Marcos José alegou que o valor do programa, que soma R$ 874 mil, foi apresentado nos documentos como disponível na conta bancária. Quanto à divergência de valor gasto com combustível, o ex-secretário relata que o Conselho confundiu o valor pago com o valor empenhado.
“A Prefeitura empenhou o valor total, com a empresa vencedora da licitação desse serviço. Na medida em que usamos o combustível, são entregues, por meio de notas fiscais, realizamos os pagamentos. O conselho confundiu o valor pago com o valor empenhado” explicou.
Quanto à demora na entrega dos documentos, Marcos José relatou que houve erro por parte de algum funcionário da Secretaria. “Sempre tratei o conselho com muito respeito, nunca neguei nenhuma informação, se teve atraso, algum funcionário da Secretaria errou, mas reconheço que as responsabilidades foram minhas também” finalizou.
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