Mais uma escola municipal de Várzea Grande tem que suspender as atividades por conta do não pagamento da fatura de energia elétrica. Desta vez, os alunos da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Governador Jayme Veríssimo de Campos, no bairro Nova Várzea Grande, que possui salas anexas a igreja evangélica Luterana é que foram prejudicados e não tiveram aula nesta terça-feira (11.07), por conta da falta de energia.
Ao ser questionado pelo VG Notícias, referente à qual teria sido o motivo do corte de energia elétrica, o secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião, informou que o pagamento da conta não estava sendo feito, pois segundo o secretário, havia irregularidades no contrato com a igreja, mas que o pagamento da dívida com a rede de energia seria efetuado após a regularização do contrato.
Já o pastor José Carlos, responsável pela igreja, diz que por parte da igreja o contrato está correto, pois segundo o pastor, foram entregues todos os documentos exigidos pela prefeitura, ele também afirma ter pagado a energia elétrica do local, de fevereiro até abril deste ano, e o combinado seria que a prefeitura assumisse os próximos meses.
O pastor ainda disse que participou de uma reunião com o secretário, em que a prefeitura irá regularizar o contrato e efetuar o pagamento da conta de energia. A previsão de religamento da energia é de 24 horas após o pagamento da conta, até lá, os alunos irão ficar sem aula.
Praxe – Não é a primeira vez que escola é prejudicada por conta de desentendimento financeiro da Igreja Luterana com a prefeitura municipal. Em 2011, na gestão de Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli (PSD) -, cerca de 120 alunos da “EMEB Governador Jayme Veríssimo de Campos” ficaram sem aula por falta de pagamento da locação de salas.
Na época, a diretora da escola, Maria de Fátima Gabriel, informou a reportagem do VG Notícias que as salas anexas eram utilizadas desde março de 2011 por falta de espaço na estrutura da escola, e conforme a diretora, em novembro a Igreja comunicou a Secretaria de Educação municipal o fechamento das salas, sob alegação de falta de pagamento da mensalidade da locação por parte da prefeitura.
“A igreja oferece cinco salas para a prefeitura, mas desde a realização do contrato nada foi pago. Eles não pagam luz, água e nem mesmo tinta para impressão dos trabalhos escolares, e ainda inventam desculpas para o atraso”, afirmou na época, a servidora da Igreja, Ana Lúcia, ao VG Notícias.
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