28 de Setembro de 2024
28 de Setembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Cidades Terça-feira, 04 de Junho de 2024, 08:42 - A | A

Terça-feira, 04 de Junho de 2024, 08h:42 - A | A

dados alarmantes

Focos de queimadas no Pantanal aumentam 898% nos primeiros meses de 2024

De janeiro a maio de 2024 foram registrados 880 focos de queimadas no Pantanal

Lucione Nazareth/VGN

O Pantanal contabilizou 880 focos de queimadas em 2024, representando um aumento de 898% em comparação com os cinco primeiros meses de 2023, quando foram registrados 90 focos. Os dados são da Ong WWF Brasil (World Wide Fund for Nature) baseada nos dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).  

De acordo com o levantamento, os focos de queimadas nestes primeiros meses de 2024 é o segundo maior registro nos últimos 15 anos, ficando somente atrás de 2020, quando foram computados 2.128 focos. Os dados levantam uma alerta, pelo fato de que no último mês de maio, foram registrados 246 focos de queimadas no bioma, contra 33 em maio de 2023.  

Segundo a Ong WWF Brasil, o avanço das queimadas no Pantanal reforça os alertas de especialistas que a seca severa no bioma poderá aumentar o número de incêndios de grande escala comparáveis aos que devastaram 30% de suas áreas naturais em 2020.  

“A temporada de seca, porém, ainda está em seu início. Historicamente, os incêndios no Pantanal se concentram entre os meses de agosto e outubro, com um pico em setembro”, diz a entidade em nota.  

A Ong frisou que as análises atuais no Pantanal mostram que os números de 2024 estão muito parecidos com os de 2020, quando o bioma teve parte de sua área natural devastado. “Felizmente, todos os setores e a sociedade pantaneira estão alertas porque têm consciência de que se nada for feito, há possibilidade da repetição de grandes incêndios. É preciso atuar rapidamente reforçando as brigadas e contando com o apoio das comunidades locais para evitar uma catástrofe”, diz outro trecho da nota.  

A entidade destaca que a falta de chuvas, a pouca quantidade de água acumulada no território e o acúmulo de matéria orgânica seca, características dos solos pantaneiros, são alguns dos principais fatores que tendem a exacerbar os incêndios.  

Importante destacar que a Agência Nacional de Águas (ANA) avaliou que os Estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso já estão em situação de seca. Diante da falta de chuvas e temperaturas acima da média histórica na Bacia do Alto Paraguai, a ANA declarou situação de escassez hídrica iminente na região.

Leia Também - CNA aciona STF contra importação de arroz

 
 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760