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Cidades Quarta-feira, 21 de Setembro de 2022, 12:50 - A | A

Quarta-feira, 21 de Setembro de 2022, 12h:50 - A | A

piso salarial

Enfermeiros protestam em Cuiabá e gritam: “Donos de hospitais saem de trás das capas do STF”

“Merecemos salário digno – enfermagem de luto. Cuidamos de Vida”, essas palavras de ordem expostas em cartazes

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

“PL2564/202 Eu digo sim – piso salarial da enfermagem, valorização e dignidade”, “Enfermagem na rua. Barroso a culpa é sua. Liberdade já!”, “Donos de hospitais saem de trás das capas do STF”, “Merecemos salário digno – enfermagem de luto. Cuidamos de Vida”, essas foram algumas palavras de ordem expostas em cartazes, durante manifestação da enfermagem nesta quarta-feira (21.09) em frente à Prefeitura de Cuiabá.

A categoria protesta contra a suspensão da lei que fixa o piso salarial da categoria, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que estava fixada em R$ 4.750,00, 70% deste valor para técnicos e 50% para auxiliares e parteiras. Atualmente um profissional trabalha em três para conseguir renda de R$ 3,9 mil a cinco mil.

Em entrevista ao , o enfermeiro Valdomiro Santana de Oliveira, que atua na rede pública de saúde há 15 anos, disse que a categoria poderá realizar novas manifestações enquanto não “liberar” o piso salarial.

“A luta pelo melhoramento do piso salarial tem muitos anos, está defasado, está parado, não acontece. Agora vem uma lei que passou pelo Congresso, o presidente sancionou e aí vem um ministro barra. Eu acredito que a população está em nosso favor, não tem ninguém que não apoia a nossa luta, exceto os donos de hospitais e empresários”, disse o enfermeiro.

Acompanhe: Enfermeiros manifestam em Cuiabá contra suspensão do piso salarial

O diretor do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen), Dejanir Soares, afirmou em entrevista ao , que o STF suspendeu a pedido da classe patronal o piso, alegando que não tem a fonte pagadora. Segundo ele, a categoria cobra a celeridade na votação de dois projetos em tramitação no Congresso Nacional, que trata da fonte de financiamento para área pública e outra para privada.

“Sabemos que tem dois projetos de leis na mesa de Rodrigo Pacheco (presidente do Senado), um que trata da fonte de financiamento para área pública e outra para privada: da área privada seria a redução de 18 impostos, seria PIS e Cofins, que dariam margem para que eles (classe patronal) possam efetuar o pagamento do piso. Já na área pública seria a legalização dos jogos de azar, cassinos, que seria a fonte para investimento na saúde, bem como, o pagamento da multa bilionária da Vale do Rio Doce que seria R$ 300 bilhões e a Vale só pagou 1bi até agora, mais a venda da Eletrobras e o lucro exorbitante que a Petrobras teve. Então essas seriam as fontes”, destacou o sindicalista.

Leia mais: Enfermagem da Upa do Ipase em VG “cruza os braços” contra suspensão do piso salarial

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