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Cidades Quinta-feira, 23 de Julho de 2020, 17:28 - A | A

Quinta-feira, 23 de Julho de 2020, 17h:28 - A | A

"Grampolândia Pantaneira"

Em meio à pandemia e com baixo efetivo, delegada improvisa sala para não parar "grampolândia"

Edina Araújo/VG Notícias

As investigações sobre as escutas clandestinas em Mato Grosso, intitulada “grampolândia pantaneira” não pararam, estão em ritmo diferente em decorrência da pandemia do novo coronavírus. A afirmação é da delegada Ana Cristina Feldner, que está à frente das investigações.

Segundo Feldner, o fato de a Polícia Civil ser uma das instituições que os serviços são considerados essenciais no combate à pandemia, além de muitos policiais contaminados com a Covid-19, casos de óbitos de policiais, bem como o baixo efetivo, acabaram prejudicando o andamento das investigações.

Ao oticias, Feldner relatou que foi inclusive, emprestada uma sala para dar continuidade às investigações. “O prédio da Miranda Reis está fechado, a força-tarefa está exercendo as atividades em uma sala improvisada na Academia de Policia Judiciária Civil de Mato de Mato Grosso (ACADEPOL) para não deixar as investigações paralisadas. Lá não tem o sistema audiovisual para as oitivas, mas permanecem as análises. Tão logo passe este momento, as investigações retornarão a normalidade”, disse.

Conforme ela, a força-tarefa abriu mão da equipe que estava nas investigações para ajudar nos plantões. “A força-tarefa que iniciou com três delegados, por exemplo, hoje tem um, tudo em decorrência da pandemia”, explicou.

Sobre o número de policiais que estão morrendo por conta da Covid-19, a delegada diz que, a Polícia Civil tem contato direto com diversos envolvidos em uma operação ou crime. “Ele recebe a vítima, os peritos, os suspeitos, testemunhas, enfim, o contato é maior com as pessoas envolvidas - e com isso aumenta a possibilidade de ser infectado. E o plantão não pode parar, são diversas atividades, fake news, violência doméstica, enfim, tanto que tiraram os policiais da grampolândia e emprestaram para outras unidades, hoje tem apenas quatro policiais”.

Quanto à pressão política para acabar com a grampolândia, Ana Cristina disse que não há nenhuma força política exercida pelos investigados, ou pressão externa que tenha feito parar as investigações, a diminuição do ritmo de trabalho, é única e exclusivamente por conta da pandemia. “Temos recebido apoio da diretoria da Polícia. Antes da pandemia, havíamos feito alguns pedidos ao Judiciário, mas também está parado, e aguardamos decisão sobre as medidas solicitadas antes da pandemia”.

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