Sem fornecimento de água desde de domingo (28.11), os moradores do bairro Colinas Verdejantes 1, em Várzea Grande, reclamaram ao nesta quarta-feira (1º.12) que um suposto servidor do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG) está pedindo que façam a aquisição de um disjuntor para regulamentar o serviço.
“O bairro Colinas Verdejantes 1, em Várzea Grande, está sem água desde domingo. Um disjuntor do poço do DAE queimou no último final de semana. O DAE foi avisado, mas até agora não trocaram e a população está sem água”, relatou a moradora Inez Cassol.
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Inez relatou que conseguiram contato com um funcionário do DAE – que se identifica apenas como - "a pessoa da água" -, responsável pela manutenção do poço. Segundo a moradora, o funcionário ou um estelionatário disse para os moradores comprarem um disjuntor e fazerem a troca. É mesmo o fim da picada!
“O pessoal aqui do bairro está desesperado e a pessoa do DAE que é o responsável falou para eles comprarem um disjuntor e organizar a troca. Já pensou uma coisa dessa, morador comprando disjuntor que ele não sabe qual é a capacidade, fazendo uma troca, mexendo numa instalação elétrica que não tem habilidade para fazer, pode sofrer um dano físico, pode causar um dano no equipamento. Já pensou o Poder Público colocar um poço e deixar o morador responsável pela manutenção? É impossível de imaginar".
Ela informou que o suposto funcionário atende os moradores pelo telefone 65 99282-8688. A reportagem ligou diversas vezes, porém, as ligações não foram atendidas: “A gente sabe que ele é a pessoa do DAE que cuida dos poços aqui da região. Então ele provavelmente é um funcionário, assalariado do DAE, mas não se identificou para a comunidade aqui. Ele disse que é para ser chamado dessa forma: o homem da água.”
A moradora relatou ainda, que no local, alguns moradores pagam água e outros não, em razão do abandono do DAE: “Nesse bairro algumas pessoas pagam taxa e outras não, porque o DAE abandonou o bairro. Ele deveria ter passado para cadastrar as famílias, colocar relógio e não veio ninguém, sumiram. Então, parte paga e parte não paga. E esses que pagam, o que eles fazem com o dinheiro se não tem dinheiro para pagar um disjuntor”, reclamou Inez.
Outro lado – O presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), Carlos Alberto Simões, pediu o nome do suposto servidor e esclareceu que a colocação de relógio deve ser solicitada pelos moradores.
“Qual é o funcionário? Seria bom que ela tivesse o nome da pessoa, porque ali eu tenho a cara da manutenção do poço, o cara que faz a leitura e o cara da região. Então eu precisava saber quem é o cara. Primeiro tenho que saber o que aconteceu, não tenho como ouvir só uma verdade, porque lá é o seguinte: a primeira vez que fui lá, tinha um cara que fazia um ‘gato’ em nossa luz e desligava todo o poço, deixava todos sem água".
Quanto à colocação do relógio, Carlos Alberto pede que seja solicitado pelo morador. “Quando a pessoa vai morar em uma casa, a primeira coisa que ela tem que fazer é procurar a Energisa e o DAE, não é o DAE que tem que ir atrás da pessoa”.
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