Após denúncias feitas por candidatas à prefeitura de Várzea Grande sobre supostos problemas na Escola Municipal Joaquim da Cruz Coelho, localizada no bairro Serra Dourada, que estariam afetando os alunos, a reportagem do 
visitou a escola e constatou que as acusações não procedem.
Durante uma entrevista ao programa VGN NO AR, a candidata do Partido Trabalhista (PT), Leliane Borges, ao discutir o problema da falta de água no município, afirmou que a Escola Joaquim da Cruz não estaria conectada à rede de distribuição de água e dependia de caminhões-pipa para o abastecimento.
Rogério Florentino/ VGN
No entanto, em visita ao local, o conversou com a diretora da instituição, Lourdes Caitana de Campos Silva, que esclareceu que a escola é abastecida por um poço artesiano, instalado pela Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Segundo Lourdes, o sistema é automatizado: quando o nível da água cai em 700 litros, a bomba é acionada automaticamente para reabastecer o reservatório.
Outra denúncia que partiu da assessoria da candidata Flávia Moretti (PL), que alegava que os alunos não estariam uniformizados porque o município não havia distribuído os kits para os estudantes, também foi considerada infundada. Durante a verificação, constatou-se que a grande maioria dos alunos estava devidamente uniformizada. Além disso, a diretora apresentou a ata de entrega dos uniformes, devidamente assinada pelos pais e responsáveis.
Rogério Florentino/ VGN
Já em relação à denúncia mais grave de que as crianças estavam sem merenda, e que professores estavam fazendo “vaquinha” para comprar comida, a reportagem teve acesso à cozinha, onde foi constatado que os armários estavam lotados de alimentos, assim como o freezer de carnes e o espaço de frutas e verduras.
A diretora explicou que a escola atende 250 alunos, nos períodos matutino, vespertino, e estudantes em Tempo Ampliado (ETA), que recebem merenda no café da manhã, almoço e café da tarde, sendo que os alunos do ETA ainda jantam antes de irem embora.
“Nossas crianças se alimentam conforme cardápio preparado pela nutricionista. Aqui nós servimos para nossas crianças comida mesmo, arroz, feijão, carne, peixe, salada e eles repetem quantas vezes quiserem. Todos os dias um cardápio diferenciado. Durante as refeições nós dividimos os alunos por idade, não misturamos crianças pequenas com as grandes”, pontuou Lourdes.
Rogério Florentino/ VGN
Ela ainda complementou: “E outra, a escola recebe os alimentos, carnes e frutas e verduras em dias alternados, ou seja, toda semana os armários e geladeira estão cheios, nunca falta alimento para os estudantes”, reforçou Lourdes.
Rogério Florentino/ VGN
Denúncias infundadas
A coordenadora da escola, Glaedina da Silva Neves, reforçou a fala da diretora e descreveu a denúncia como uma inverdade. Segundo ela, Lourdes ainda esqueceu de mencionar que os alunos da educação infantil ainda recebem um lanche assim que chegam na unidade.
Glaedina ainda mostrou o espaço onde a escola mantém uma horta própria, permitindo que os alunos se alimentem com alimentos frescos colhidos diretamente do local.
VG Notícias
Além da horta, os alunos da Joaquim da Cruz Coelho ganharam recentemente um novo espaço, sendo que a quadra de esporte foi revitalizada e os estudantes mais um espaço para desfrutar nas dependências da unidade escolar.
VG Notícias
A escola passou por uma mudança de gestão em 2023, e, segundo a coordenadora, as melhorias foram realizadas sob a atual administração.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
