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Leliane Cristina Borges afirma que relatou infestação de pombos e problemas estruturais na escola Arlete Maria
Infestação de pombos e problemas estruturais foram detectados na reforma geral da escola estadual Professora Arlete Maria da Silva, localizada no bairro Asa Bela, em Várzea Grande, entregue nesta segunda-feira (17.05) pelo governador Mauro Mendes (DEM). A informação foi repassada ao VGN por Leliane Cristina Borges, membro do Conselho da Alimentação Escolar, e vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso subsede Várzea Grande (Sintep/VG).
O secretário de Estado de Educação (SEDUC/MT), Alan Porto, negou qualquer irregularidade e afirmou que a escola conta agora com “estrutura imponente” e de excelente qualidade - confira a declaração do gestor no final da matéria.
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Sobre as supostas irregularidades, Leliane Borges, afirmou ao VGN que a obra está sendo entregue sem atender as exigências de armazenamento, problemas no piso, sem ralo na cozinha, sem banheiro específico para as nutricionistas - sendo que elas não podem usar banheiro dos alunos e nem dos professores pelo cuidado com a higienização.
“Na hora que cheguei na quadra estava cheia de bosta e ninho de pombos, sem grade. Toda escola tem que ser entregue com grade porque aonde vivemos está cheio de infestação de pombos e já levou morte de funcionário dos Correios e está causando cegueira de um professor da escola Jercy Jacob” relatou Leliane.
Conforme ela, os problemas teriam sido detectados em inspeção realizada na última quinta-feira (13.05), sendo que todos os apontamentos foram repassados à diretora Maria Fernanda Gazeta, para posteriormente notificar a empresa responsável pela obra.
“Se você vê o erro tem que notificar e eles arrumam. Se não me engano são cinco anos a garantia da obra. Mas, a diretora está conivente”, disparou a membro do Conselho.
Outro Lado – Ao VGN, o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, rebateu as declarações de Leliane Borges e afirmou que a reforma da escola é uma obra de qualidade, “com estrutura imponente e necessária para dar um ambiente de qualidade aos professores e alunos”.
“Essa informação (Leliane) não procede. Nossa quadra poliesportiva ela vem toda telada para evitar que entre pombos. A infraestrutura está impecável. Todas as ações e que o há de melhor de engenharia foram empregados. Estamos falando de uma reforma geral. Uma obra de muita qualidade”, rebateu Porto.
Lembrando que a reforma da escola começou em abril de 2016 na gestão do ex-governador Pedro Taques. No entanto, quase duas semanas após o início da obra, a empresa paralisou o serviço por conta Operação Rêmora, deflagrada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), após ser descoberto fraudes em processos licitatórios em obras de escolas estaduais, entre elas a Arlete Maria.
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