O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel BM Alessandro Borges, afirmou nesta quarta-feira (13.03) que é favorável ao projeto de lei que prevê a obrigatoriedade da gravação de treinamentos da corporação e da Polícia Militar. A informação foi repassada pelo presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União).
O projeto, de autoria dos deputados Wilson Santos (PSD) e Júlio Campos (União), foi apresentado após Lucas Veloso Peres, de 27 anos, morrer afogado no dia 27 de fevereiro, durante um curso de salvamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
Em entrevista à imprensa nesta quarta (13), Botelho disse que o coronel Alessandro Borges esteve no Colégio Líderes da ALMT prestando esclarecimentos sobre o curso de treinamento e do caso envolvendo a morte de Lucas Veloso. Segundo ele, o comandante afirmou que está “muito consternado” e em estado de “stress” em relação à morte do aluno.
“Ele (Alessandro) disse que estava muito consternado. Que está passando por momento de stress pelo que ocorreu, e que é favorável à gravação dos treinamentos”, relatou o parlamentar.
Sobre o projeto de lei, Botelho esclareceu que é contra a disponibilização de todo o conteúdo das filmagens dos treinamentos militares, mas que é a favor da proposta.
“Toda filmagem tem que divulgar, isso não. Mas, deve ficar guardando, no caso que tiver dúvidas recorra a gravação. Eu acho que isso não prejudica em nada o treinamento da Polícia Militar ou dos Bombeiros”, disse o deputado.
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