Profissionais selecionados para atuar na rede de ensino estadual em Cuiabá, por meio do sistema de cota racial, expressaram sua indignação em um vídeo enviado ao , nesta segunda-feira (11.12). O motivo é a falta de organização na Escola Estadual Professor Antônio Cesário de Figueiredo Neto, localizada próximo ao antigo Pronto-Socorro de Cuiabá, designada pela Secretaria de Educação do Estado (SEDUC) para a aferição racial presencial.
Segundo uma das professoras, a escola submete todos os profissionais a enfrentarem uma fila "gigantesca", sob o sol, sem estrutura adequada, sem água e sem apoio enquanto aguardam para realizar a aferição.
No vídeo, uma professora, que preferiu não se identificar, mostra dezenas de pessoas em uma fila na frente da escola, aguardando atendimento. Ela relata que, além de ter que "provar" ser negra para a inclusão na cota racial, é preciso passar pela "humilhação" de esperar horas em uma fila, em uma unidade que não tem estrutura.
Segundo a denunciante, os professores, técnicos de desenvolvimento infantil (TDI) e os profissionais que atuarão como merendeiras e na limpeza estão sofrendo com o descaso na organização da unidade. "Estão todos com sede, não há conforto nenhum, debaixo de sol quente", desabafa uma professora.
Outro Lado: Em contato com a direção da unidade de ensino, a responsável pelo local, que não quis se identificar, afirmou que a escola não tem nada a ver com a situação, desligando o telefone sem dar esclarecimentos sobre o processo que está sendo realizado nesta manhã.
O também buscou informações junto à Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) para entender se a organização de estrutura e logística é de responsabilidade da SEDUC ou da direção da escola. Até o momento, não obtivemos retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
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