Alunos do programa “Projovem”, da E.M.E.B."Profª Maria da Graças Pinto", localizada no bairro Jardim Glória II, em Várzea Grande, denunciam que deixaram de assistir aula na última quinta-feira (29.05) e foram “obrigados” a prestigiar o professor Marcos Antônio de Mattos, na Assembleia Legislativa, que recebeu “titulo de cidadão mato-grossense” das mãos do deputado estadual, Emanuel Pinheiro (PR).
De acordo com denúncia encaminhada à reportagem do VG Notícias, os alunos foram até a Assembleia utilizando o ônibus escolar – da Prefeitura -, que deveria apenas transportar os estudantes de suas casas à escola e vice e versa, e também para atividades previstas na “grade curricular” da instituição de ensino.
No entanto, a presença dos alunos na Assembleia com intuito, apenas de aplaudir o professor não seria motivo “plausível” para que a escola concedesse o transporte e suspendesse as atividades.
Outro ponto a destacar-se é que o governo Federal envia uma verba mensalmente ao município para que seja investido no programa “Projovem”, dinheiro que está sendo utilizado para “bancar” pequenos “mimos” de professores.
Outro Lado – A reportagem do VG Notícias entrou em contato com a escola para esclarecer a denúncia, e uma funcionária – que no primeiro momento se identificou como professora e depois como “cuidadora de alunos”- de nome Léia, confirmou que os alunos foram à Assembleia Legislativa prestigiar a “homenagem” ao professor.
“Nós fomos sim a Assembleia Legislativa para aplaudir a homenagem recebida pelo professor Marcos. Mas também aproveitamos para que os alunos conhecessem o espaço da Assembleia, porque muitos não conheciam” justificou Leia.
No entanto, Léia entrou em contradição ao ser questionada pela reportagem, quantos alunos teriam ido à Assembleia para conhecer o espaço, ela disse que não sabia, pois havia se deslocado antes em seu veículo. Léia disse que estava muito lotado o espaço - e que não tinha como contar e ficou irritada com os questionamentos e desligou o celular.
A reportagem entrou em contato com o professor Almindo, que é coordenador-geral do “Projovem” em Várzea Grande, para falar sobre o assunto, porém, ao atender a ligação informou que iria retornar o contato porque estava em uma reunião e até o fechamento da matéria ele não retornou.
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