Ex-servidores da Empresa Cuiabana de Saúde Pública realizaram um protesto em frente ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) na manhã desta quinta-feira (1°.06), exigindo o pagamento de seus direitos trabalhistas e cobrando uma resposta da equipe de Intervenção do Governo do Estado sobre as demissões injustificadas.
De acordo com a enfermeira Heloísa Ventura, ao todo 255 servidores lotados no HMC e no Hospital São Benedito foram exonerados após o Governo do Estado assumir a administração da Secretaria de Saúde da Capital, porém, até o momento, não receberam nenhum valor referente aos seus direitos.
“Estamos aqui reunidos para manifestar sobre os nossos direitos trabalhistas. Nós trabalhamos, desempenhamos nossa função e fomos exonerados sem justa causa, sem informação, sem critério. Hoje estamos aqui fazendo essa manifestação porque somos um total de 255 funcionários que não receberam FGTS e a multa rescisória de 40%. Fomos contratados pelo regime de CLT”, declarou a enfermeira ao .
Heloísa também ressaltou que, ao contratar novos funcionários, a interventora Danielle Carmona não considerou o perfil técnico e a formação dos exonerados, optando por pessoas sem preparo e indicadas politicamente.
Durante a pandemia, todos os servidores da Saúde da Capital eram aplaudidos e reconhecidos por seu comprometimento técnico e dedicação à população. Porém, após a intervenção, o valor desses profissionais foi negligenciado. Heloísa alertou ainda que mais demissões podem ocorrer no Hospital Municipal de Cuiabá.
“Na época da pandemia, nós tínhamos os critérios técnicos, fomos aplaudidos desde o porteiro até os médicos. Todo mundo se uniu e trabalhou. Éramos profissionais, estávamos ali para atender a população e agora a intervenção entrou e agora não atendemos mais os critérios técnicos? Fomos desprezados, fomos humilhados, tirados do nosso cargo sem uma justificativa”, desabafou a ex-servidora.
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