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Cidades Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2024, 10:50 - A | A

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Em protesto

Ativista diz que Governo de MT deixou pescadores "aleijados" e sugere “parar com mercúrio”

"Governo deveria parar com o mercúrio, com o desmatamento, com as dragas, com as usinas e não com o pai de família"

Adriana Assunção & Angelica Gomes/VGN

A presidente da Associação dos Pescadores de Mato Grosso (AL/MT), Nilma Silva, liderou na manhã desta terça-feira (27.02) uma manifestação contra a proibição da pesca de 12 espécies de peixes nos rios do Estado de Mato Grosso. Com as palavras de ordem “panelas vazias”, “povo com fome”, a ativista denunciou que os pescadores passam fome e os comerciantes do setor estão com as lojas fechadas.

“Os pescadores foram aleijados com esse projeto do Governo de proibir as 12 espécies. Não vamos aceitar, queremos que o Governo nos ouça, converse conosco. O Governo deveria parar com o mercúrio, com o desmatamento, com as dragas, com as usinas e não com o pai de família, que tem com fome”, criticou a ativista da pesca.

Nilma Silva rebateu as declarações do governador Mauro Mendes (União), autor do projeto, que proíbe a pesca, que afirmou à imprensa, que muitos pescadores, que mudaram de profissão, atualmente estão em uma situação financeira melhor. Segundo Nilma, a declaração é um absurdo e demonstra que o governador não conhece a realidade.

“Ele é engenheiro, eletricista, ele não é biólogo, ele não é sociólogo. Para ele conhecer a realidade dos pescadores é só ele ir nas colônias”, criticou Nilma Silva.

A ativista da pesca reiterou as denúncias do deputado Wilson Santos (PSD), que informou mais de seis óbitos de pescadores e outros que enfrentam depressão e desespero. “Esse é o Governo que nós temos para o estado de Mato Grosso. “Recebi as denúncias e encaminhei certidões de óbito.”

DECRETO 677/2024 TRANSFORMADO NO PLC Nº 27/2024

O Projeto de Lei Complementar nº 27/2024, que tramita em regime acelerado na ALMT, será apreciado nesta quarta-feira (28.02) pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT). O decreto transformado em PLC proíbe o armazenamento, comércio e transporte por cinco anos, a partir de 2024, das seguintes espécies: cachara, caparari, dourado, jaú, matrinchã, pintado/surubin, piraíba, piraputanga, pirara, pirarucu, trairão e tucunaré.

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